Duas pesquisas nacionais: Estimativa do número de usuários de crack e/ou similares nas capitais do paíse Perfil dos usuários de crack e/ou similares no Brasil, mostram quem são os usuários de crack no país. Segundo a Fiocruz, autora das pesquisas, este é o maior e mais completo levantamento feito sobre o assunto no mundo. O estudo apontou que o consumo de crack e de drogas similares é feito por, aproximadamente, 370 mil pessoas nas capitais e no Distrito Federal. A pesquisa também traçou o perfil dos usuários: homens (78,7%), com de idade média de 30 anos e encontram-se em situação de rua (47,3%).
Crack, é Possível Vencer –Lançado em 2011, o programa já teve o aporte de R$ 1,5 bilhão para ações integradas de segurança, cuidado e assistência de dependentes químicos. Deste total, R$ 1,4 bilhão foram investidos pelo Ministério da Saúde em ações para implementação e custeio de serviços que atendem aos usuários de crack.
Com a aplicação de recursos foram criados 1.885novos leitos nesses serviços. Em todo o país, foram habilitados e estão em funcionamento 37 CAPS AD III (370 leitos), 60 Unidades de Acolhimento (900 leitos), 85 Consultórios na Rua e 615 leitos em enfermarias especializadas em álcool e drogas em hospitais gerais.
Atualmente, os CAPs Álcool e Drogaspodem realizar mais de 7 milhões de atendimentos a dependentes químicos por ano (em 2011 essa capacidade era de 6,2 milhões de procedimentos – o que corresponde a aumento de 25%).
Na área de direitos humanos, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) atua na articulação e fortalecimento das redes no âmbito das crianças e adolescentes. Uma das principais ações é a capacitação de profissionais através da formação continuada nas Escolas de Conselhos, voltada a conselheiros tutelares e de direitos, e nas Escolas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
Além disso, a SDH/PR promove a realização de oficinas de mobilização de adolescentes membros dos Observatórios dos Adolescentes, presentes em 12 estados brasileiros. Para os adolescentes em conflito com a lei envolvidos com o uso de álcool e outras drogas, o Plano Decenal do Sinase prevê ações de qualificação das redes de atenção à saúde.