O câncer é uma doença que vem crescendo nos últimos anos, seja pelo envelhecimento da população, quanto aos hábitos alimentares tanto pelos melhores métodos de diagnóstico.
Diante deste diagnóstico o paciente se depara com uma ruptura e passa por uma experiência emocional desagradável e multifatorial, de natureza psicológica, social e/ou espiritual, que oscila entre a percepção da própria vulnerabilidade, tristeza, fantasias e medo ante o desconhecido e reações mais intensas como depressão, ansiedade, pânico, crises existenciais e isolamento social. Esse conjunto de sensações é o que chamamos de “distress”.
O medo da morte, do tratamento, do sofrimento, e o estigma da doença levam a uma perda considerável da qualidade de vida.
Para diminuir esses impactos é necessário realizar um conjunto de medidas com o paciente oncológico e alguns pontos são importantes nessa abordagem
1. O câncer tem cura; é imprescindível que o paciente tenha essa informação, também através de exemplificação;
2. Informações sobre as modalidades de tratamento: a modernização da radioterapia, as novas drogas quimioterápicas com melhor eficiência e com menos toxicidades;
3. É preciso que haja humanização no atendimento desde a recepção da clínica até os procedimentos quimioterápicos;
4. O tratamento multidisciplinar e interdisciplinar com a atuação das equipes em conjunto, não somente fragmentadas e este é o ponto fundamental no cuidado do paciente com câncer; E o pilar deste atendimento centraliza no serviço de psicologia que é o grande coordenador para que o paciente atravesse com sucesso esta etapa;
5. A interação da família, dos amigos dos grupos de apoio seja da comunidade ou de igrejas;
6. O poder da fé que sempre deve estar atrelado a toda essa abordagem;
O somatório destes fatores é que contribui de forma inequívoca na busca da cura e de um tratamento digno do paciente com câncer.