Vestir-se para o trabalho nesse calor infernal que atravessamos, não é tarefa fácil para ninguém. A roupa para trabalhar requer alguns cuidados especiais e o corpo à mostra é um deles. Grande parte das empresas possui um dresscode, algo como um código de vestir, que podem ser bem explícitos ou implícitos. De acordo com a consultora de imagem, Juliana Scchneider, lugares onde o nível de formalidade é maior ou cargos que demandam mais formalidade na hora da escolha do look do dia-a-dia não combinam com o calor extremo. Mas, precisamos concordar, que a adaptação às exigências que a imagem profissional demanda é muito importante. “Trabalho, de forma alguma, combina com barriga de fora, transparência exagerada e saias e shorts curtos demais”, alerta Juliana.
Mas não se preocupe, a consultora garante que a nosso favor temos as tendências de verão que vieram quase prevendo as temperaturas escaldantes que atravessamos. “Opte pelos tecidos leves. Blusas e vestidos fluidos, com transparência na medida certa são boas opções. Os vestidos devem ter no mínimo a altura de 4 dedos acima do joelho para ser aceitável em um ambiente profissional. E, as saias seguem a mesma regra”, ensina. Blusas de manga cavada, tipo regatas, são permitidas desde que a você se sinta bem em usá-las, a final, algumas mulheres preferem não expor os braços. Cuidado com os decotes que vão depender muito do bom senso. Segundo Juliana o ideal é na altura da axila. Shorts não são as opções mais adequadas, no lugar deles, aposte em bermudas, de alfaitaria, preferencialmente – cuidado com as peças chamas “maria-joão”, que encurtam as pernas de qualquer mortal.
Juliana alerta que as sobreposições, que geralmente são um truque de styling que deixam os looks modernos e com informação de moda, estão fora de cogitação. “Não há como usar uma blusa sobre outra com 34 graus. Então a dica é apostar pesado em acessórios. Cintos, bijus, sapatos e bolsas são os salvadores dos nossos looks nesse verão. Mas cuidando sempre para não pesar no visual”, explica.
Vale lembrar que essas regras servem para todos os ambientes profissionais. A diferença entre eles é o nível de formalidade e hierarquia da função de cada um. “Uma publicitária pode muito bem trabalhar com uma rasteirinha e pés a mostra, já uma juíza, por exemplo, não deve nem cogitar essa possibilidade. Existem elementos no nosso guarda-roupa que transmitem mensagens específicas, o salto, por exemplo, não nos dá uma sensação de poder? Você não quer ser atendido por um médico de chinelo de dedos, não é? Os dresscodes de cada profissão são muito específicos, mas o bom senso é um bem comum”, conclui Juliana.