Pense nisso: O corpo humano é um conjunto de células aglutinadas, compostas por átomos inteligentes ou de fluidos terrestres que se reúnem, sob leis planetárias, oferecendo ao espírito (consciência) a oportunidade de aprender, evoluir, se tornar criador consciente para valorizar e engrandecer a vida?
Aqui coloco duas opiniões de destino, uma de um espiritualista e pedagogo e uma de um racionalista técnico de analista de sistema.
- A pedagoga espiritualista pensa assim:
Não estamos no mundo à toa. Nascemos e vivemos com o objetivo de evoluirmos espiritualmente e assim temos algumas lições a aprender. Acredito que cada um de nós tem um projeto de vida a ser cumprido, o que significa que “temos” que viver algumas coisas, independentemente de nossa vontade ou livre-arbítrio. Este projeto tem como finalidade a evolução.
Em algumas religiões ou tradições, estas ideias estão associadas ao carma que representa a ideia de que as ações humanas influem na nossa vida presente e nas futuras. Boas ações significam, portanto, um bom carma e as más ações, um carma negativo. Os efeitos das ações podem ocorrer numa mesma vida ou em vidas futuras.
O conceito de carma pode ser associado ao destino, que significa uma sucessão de acontecimentos regidos e ligados a uma ordem cósmica. No meu ponto de vista, tanto o carma como o destino conduzem a nossa vida com uma ordem natural da qual nada pode escapar. Isto significa que, na verdade, nada em nossas vidas acontece por um puro acaso.
Estas ideias, além de fazerem parte de religiões, também estão presentes em inúmeras teorias filosóficas, como por exemplo, o estoicismo. De maneira geral, defendem o conceito de que não é possível escapar ou deixar de viver o que está reservado para cada um de nós.
“O destino está traçado nas estrelas”, mas somos responsáveis por nossas decisões e pelos rumos que nossas vidas tomam. Acredito que alguns fatos estão destinados a acontecer em nossas vidas, por mais diferentes que sejam seus rumos. A forma como vivenciamos estes acontecimentos depende de cada um; daí a nossa liberdade.
Para muitas pessoas, imaginar que temos um destino predeterminado é o mesmo que admitir que a vida não tem nenhuma graça ou objetivo maior. Mas na verdade esta ideia está errada, pois a programação que temos que cumprir tem como meta a nossa evolução e assim só temos a ganhar com o destino. Vale lembrar que a vida é uma escola, e que uma vida é muito pouco para aprendermos o necessário para atingirmos a iluminação espiritual. Assim, considero que o “destino” abrange lições que “temos” que viver e aprender.
- O analista de sistemas racionalista pensa assim:
Não acredito que o destino está “escrito em pedra” ou traçado nas estrelas. Se isso fosse uma verdade, a vida não teria muito sentido ou objetivo. Na verdade, creio que cada um tem a responsabilidade e liberdade de escolher os seus caminhos, construir sua vida da forma que deseja.
Fui criado em um ambiente católico e, embora não seja praticante da religião, valorizo muitas de suas concepções contidas na Bíblia. Quando se pensa em destino, por exemplo, os Dez Mandamentos não teriam muito sentido, não é mesmo? Por que Deus estabeleceria regras a serem seguidas, se o destino de cada um já estivesse traçado? Por quais motivos Jesus teria pregado suas concepções sobre como viver melhor para estar mais próximo de Deus, como “amar ao próximo como a ti mesmo”?
Somos uma pedra a ser transformada em joia
Acredito que nascemos e que em nossa vida temos que aprender muitas coisas, optar pelo que é bom e certo e nos mantermos afastados do que é mau e incorreto. Somos uma “pedra” ao nascermos e durante a nossa vida temos a obrigação de lapidá-la, transformá-la em uma obra de arte que possa ser admirada, apreciada e amada pelos outros e por nós mesmos.
Não tenho uma visão negativa sobre a vida, ou na existência de um Deus poderoso que a tudo vê e que sempre castiga aqueles que não cumprem suas regras.
Acredito que Deus é um ser benevolente, um pai que procura nos amparar nos momentos difíceis e que nos ajuda a ter esperança, a acreditar que podemos sempre ser melhores do que somos hoje.
Apesar de não acreditar em um destino predeterminado, respeito opiniões contrárias. Procuro analisar concepções sobre o tema de outras religiões, de doutrinas filosóficas, de tradições esotéricas. Embora as julgue interessantes, acredito que realmente temos liberdade de escolher os nossos caminhos, e que inclui profissão, relacionamentos e etc.
Considero que, em grande parte, elas levam as pessoas a se resignar diante de alguns fatos, pois acreditam que “têm” que viver aquilo porque está em seu destino ou faz parte de seu carma. Por outro lado, há também pessoas que usam estas ideias para justificarem seus problemas, eximirem-se da busca por soluções ou mesmo não lutar ou batalhar para realização de seus sonhos.
Somos criadores do nosso destino
De qualquer forma, insisto em dizer e defender que independente de religião, crença, dogma, filosofia, doutrina, somos feitos criadores e não criaturas e só podemos chegar ao melhor de nós através do autoconhecimento para ativarmos nossos potenciais e ser criadores do nosso destino de uma forma consciente e ecologicamente correta, mudando o que nos atrapalha de sermos felizes e prósperos. E hoje, uma técnica ou abordagem prática e objetiva é a Psicoastrologia, pois é a forma de lermos o nosso manual e saber todos programas que trazemos, aplicativos, ferramentas e também de descobrir os recursos que não temos consciência por não sabermos que temos esse manual, para depois usarmos estas informações com a finalidade de evoluir.
Um ótimo fim de semana a todos com muita paz, alegria e sabedoria.
Voltaire Dandreaux e Silva - Psicoastrólogo Clínico e Numerologista Empresarial