PSICOASTROLOGIA: A educação baseada no mapa astral auxilia no desenvolvimento da criança

A Astrologia aplicada à criança pode ser de grande utilidade pois permite não só melhor compreendê-la, descobrir pontos fortes e pontos fracos mas também orientar sua educação em função de sua personalidade

Por
· 4 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Certamente a educação não é um processo terapêutico, mas não podemos ter a mesma certeza quanto ao seu papel preventivo. E talvez seja na mais tenra idade, quando aparentemente a criança nada percebe, que esse efeito preventivo seja mais intenso.

Atualmente se constata que um número cada vez maior de adolescentes está recorrendo ao uso de drogas, e que isso começa cada vez mais cedo. As perguntas que surgem no sentido de descobrir as possíveis causas têm, muitas vezes, suas respostas em lares desfeitos, pais agressivos, etc. Mas será que estas explicações são suficientes? Diante delas sentimos uma certa impotência, pois sabemos como é difícil agir sobre fatores externos. Podemos tentar proteger nossos filhos das "más companhias", mas o que mais está ao nosso alcance?

Leve em conta à própria criança

Certamente, uma excelente alternativa é levar em conta à própria criança, e não procurar a causa no seu meio ambiente. E nesse sentido, o melhor investimento à nossa disposição consiste na consulta com um especialista em Psicoastrologia Clínica, pois conhecer o filho por meio de seu mapa astral contribui para que os pais verifiquem em que medida tendências de desvios (como uso de drogas, por exemplo) estão presentes no seu “destino”. Além disso, por ser o manual desta criança, o mapa astral aponta a melhor forma de educá-la, caso os pais desejem agir para modificar esse quadro de futuro que se desenha. Afinal, a mudança está nas nossas mãos. Ou melhor, na nossa escolha consciente, que passa, antes, pelas vias do (auto)conhecimento.

Será que a criança está sendo compreendida?

Com o auxílio do mapa astral, podemos obter respostas para perguntas como: será que a criança está sendo compreendida adequadamente no seu processo evolutivo? Estará sendo atendida em todos os âmbitos possíveis - o físico, o espiritual? Estará sendo estimulada suficientemente ou um excesso, ou sendo cobrada deficientemente ou em excesso? Muitas outras questões semelhantes podem ser formuladas e respondidas por meio do mapa, e em algumas situações podemos atuar positivamente.

Olhando à nossa volta, podemos notar que o estilo de vida da sociedade ocidental está voltado para o consumismo, o conforto, a concorrência desenfreada.

Em casa

Em casa, os pais, que passam a maior parte do tempo no trabalho, têm que cuidar dos afazeres domésticos. A vida nas grandes cidades, devido à violência reinante, não permite que as crianças brinquem na rua. Muitas famílias residem em apartamentos onde a criança não tem espaço para treinar sua motricidade e, para se ocupar, assiste à televisão ou brinca com videogame. Neste último caso ocorre realmente muita atividade (na tela), enquanto a própria criança se especializa em executar movimentos mínimos, robotizados, com seus dedos.

Na escola

Na escola (claro que com o cuidado de não generalizar), as crianças recebem um ensino intelectual, conceitual, pouco vivencial, e, em vez de se interessarem pelo estudo, acham isso chato e trabalhoso. Nesse ambiente também se estabelece a concorrência: cada um quer (ou espera-se que queira) ser melhor do que o coleguinha, e em vez de se desenvolverem habilidades sociais, criam-se pessoas egoístas, que antes de tudo pensam em seu proveito, mesmo que para isso tenham que arruinar o outro.

O lazer

Outro aspecto que chama a atenção, atualmente, é o tipo de lazer que as crianças de 07 a 14 anos têm escolhido: parecem ser atividades que ainda 30, 40 anos atrás cabiam ao terceiro setênio (jovens de 15 a 21 anos). Se hoje uma criança vai a bailinhos aos 09 anos, começa a "ficar" com 10, o que lhe restará fazer quando tiver 15 ou 18 anos de idade? Se até os 14 ela já passou por todas as emoções possíveis (apropriadas ou não para a faixa etária), que tipo de emoção irá procurar na adolescência? Por que tantos jovens praticam esportes “radicais”? Por que buscam experiências de "quase morte", deixando-se cair dezenas de metros, presos a um cabo elástico?

O adolescente

Estudando o desenvolvimento da criança e do jovem, e fazendo a comparação entre o que seriam as condições ideais de educação e o que realmente ocorre, podemos entender a situação desesperadora em que o adolescente se encontra. Se ele não conseguir engajar-se por um ideal, no sentido de lutar por profundas mudanças na sociedade, só lhe restará destruir o que existe (vandalismo), ou a si mesmo, seja de forma rápida, com o suicídio, seja de forma lenta, por meio do álcool, das drogas, etc. Não podemos julgar os jovens por estarem fazendo uso de drogas. Muito pelo contrário: quem deve ir a julgamento somos nós adultos, é a sociedade que evoluiu num sentido de não permitir um desenvolvimento sadio da criança e do jovem.

Muito mais do que um problema individual, com todas as suas consequências e desdobramentos, o consumo de drogas é um problema social. Porém esse social não tem a ver apenas com classes mais ou menos favorecidas; ele envolve toda a humanidade, que deve buscar compreender o ser humano em toda a sua dignidade. A verdadeira liberdade sempre leva em conta o outro, o que significa adquirir uma profunda observação de suas necessidades, o que só é possível com o desenvolvimento de um amor abnegado, altruísta.

Psicoastrologia e Pedagogia Waldorf

A Psicoastrologia Clínica e a Pedagogia Waldorf, nesse contexto, dão as ferramentas necessárias para pais e mães poderem educar da forma mais apropriada a pessoa que mais amam. Estas terapias orientam os pais como conduzir a educação, conforme a capacidade cognitiva de cada criança, que muda a cada três anos e meio: do nascimento aos 3 anos e meio, depois aos 7, 10  anos e meio, 14, 17 e meio até os 21 anos onde entramos na idade adulta. Sendo que até os 14 é fundamental educarmos e ensinarmos conforme a capacidade cognitiva de cada criança. Antes de educar, temos que aprender, e o processo educativo faz de cada pessoa alguém que aprende e que ensina.

Voltaire Dandreaux e Silva – Psicoastrólogo Clínico e Numerologista Empresarial

Gostou? Compartilhe