Em meados de 2013 escrevi duas colunas tratando do tema Autismo. Volto ao assunto pela importância do mesmo e pelo fato de que todos os anos no mês de abril, mais especificamente no dia 2 de abril, o mundo todo debate/discute o Autismo. Isso porque no dia 18/12/2007 a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o dia mundial da conscientização do Autismo, cujo 1º evento foi em 02/04/2008.
Aqui em Passo Fundo (fazemos parte do mundo), no dia 2 de abril deste ano estive proferindo palestra a convite da Escola Municipal de Autistas Professora Olga Caetano Dias, bem como da Associação dos Amigos da Criança Autista.
Esta Escola, e a Associação, são exemplos de valor, de pessoas que se unem em torno de uma causa comum. Dá gosto de ver pessoas que lutam com tenacidade, mesmo diante de dificuldades, que não são poucas, para buscar as melhores soluções possíveis para as crianças, adolescentes e adultos Autistas.
Lá neste encontro que tivemos, apresentei dados referentes aos Transtornos do Espectro do Autismo e discutimos a importância de se fazer diagnósticos precoces, desta forma propiciando oportunidades de intervenções também precoces, como meio de melhorar o prognóstico dos portadores deste transtorno.
No momento, não há cura para o Autismo, e o correto é falar em habilitação, mas as esperanças se renovam porque no mundo todo as pesquisas não cessam em busca de respostas.
O dia 2 de abril de cada ano é o dia mundial do Autismo. Mas, para os familiares de um portador, todos os dias são dias de Autismo. E somente a união, a solidariedade e o amor (notei estes sentimentos nas pessoas que estavam na palestra), de todos os envolvidos no cuidado dos indivíduos autistas, é que vão fazer a diferença para melhor.
(Aproveito para indicar um livro interessantíssimo sobre o tema, com a 2ª edição traduzida para o português: Dez coisas que toda criança com Autismo gostaria que você soubesse. Autora: Ellen Notbohm).
