O diabetes, causado principalmente pelo desequilíbrio na quantidade de insulina produzida pelo pâncreas, é uma doença que, por afetar a imunidade da pessoa, pode prejudicar o processo de cicatrização. Mesmo se o ferimento for pequeno e superficial, todo cuidado é pouco para evitar que ele se transforme em um foco infeccioso. “O número de pessoas com diabetes cresce a cada dia e esta parcela da população exige alguns cuidados que são para o resto da vida, como medir a glicemia, tomar medicamentos, exercitar-se regularmente, ajustar os hábitos alimentares e cuidar da pele”, afirma a médica. Anelisa Lamberti, dermatologista membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e American Academy of Dermatology. Ainda de acordo com a especialista, quando os níveis de glicose ficam muito elevados, o corpo tenta se livrar do excesso de açúcar com maior volume e frequência urinária. Porém, quanto mais o paciente urina mais líquido o corpo perderá, podendo ficar facilmente desidratado. Isto causa repercussões diversas, entre elas o ressecamento da pele, que se torna mais sensível e pode apresentar irritações que, em casos graves, podem tornar-se lesões.
O diabetes e a cicatrização
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