Uma nova forma não invasiva para detecção do câncer em estágio inicial foi apresentada por cientistas em artigo publicado na revista “Science Translational Medicine” desta semana.
O método, ainda em desenvolvimento, consiste na procura por fragmentos de DNA de tumores, chamados de DNA tumoral circulante (ctDNA), que podem ser encontrados na circulação sanguínea de pacientes e funcionariam como uma ferramenta de rastreio da doença. Ou seja, seria uma biópsia feita com um exame de sangue, que poderá substituir, no futuro, exames complexos (ou até microcirurgias) para analisar tumores em diferentes partes do corpo.
A pesquisa internacional conduzida pelo Centro para Câncer Johns Hopkins Kimmel, dos Estados Unidos, testou o novo formato de biópsia em 640 pacientes com vários tipos de câncer.
Segundo o experimento, o ctDNA foi detectado em 75% dos pacientes com câncer em estágio avançado e em 50% daqueles que tinham tumores em estágio inicial.