Gordura acumulada no fígado pode gerar doença

Caracterizada pelo acúmulo de gordura no interior das células hepáticas (localizadas no fígado), essa alteração metabólica ocorre geralmente em pessoas maiores de 45 anos, obesos e diabéticos.

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Churrasquinho de final de semana. Picanha sangrando, com aquela ponta de gordura e uma cervejinha gelada ao lado, com a barriga estufando a camisa. Há quem não resista a essa combinação. O que poucos sabem é que maus hábitos alimentares como esses, associados à obesidade, podem trazer uma doença pouco difundida, até mesmo silenciosa, mas que pode gerar graves complicações à saúde: A esteatose hepática.

Caracterizada pelo acúmulo de gordura no interior das células hepáticas (localizadas no fígado), essa alteração metabólica ocorre geralmente em pessoas maiores de 45 anos, obesos e diabéticos. Os primeiros sintomas aparecem com indisposição, dores abdominais e fadiga. Quando ativa, a doença altera o funcionamento das células, aumentando o volume do órgão.

Diabetes, alcoolismo, desnutrição e a obesidade podem ser causadores da esteatose hepática. E não só a ingestão de gordura provoca a alteração, mas também a de carboidratos e açúcares, que são transformados em gordura para serem acumulados no organismo em forma de energia. Além disso, é preciso cuidado com o efeito sanfona - perda e ganho de peso frequentes. Daí a importância da alimentação equilibrada. Como não há um tratamento específico para a doença, especialistas afirmam que uma dieta equilibrada, aliada a exercícios físicos, podem gerar resultados positivos.

 

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