Doença arterial carotídea pode levar a AVC

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A doença arterial carotídea ocorre quando há um estreitamento das artérias do pescoço, ou artérias carótidas, que levam oxigênio para o cérebro através do sangue. Como resultado do acúmulo de colesterol, cálcio e tecido fibroso no interior das artérias, forma-se uma placa de substâncias que se acumulam no local e obstruem total ou parcialmente o fluxo de sangue nas artérias carótidas, podendo causar um acidente vascular cerebral (AVC). "Às vezes, uma parte desta placa pode se destacar e viajar pelo fluxo sanguíneo até alojar-se numa artéria do cérebro e, se bloquear o sangue, também pode causa derrame" alerta o médico Luiz Marcelo Aiello Viarengo, especialista em angiologia e cirurgia vascular.

A doença arterial carotídea não apresenta sintomas nos estágios iniciais. Muitas vezes, sua primeira manifestação é um derrame. Mas há sintomas que alertam para o risco de um ataque isquêmico transitório (um tipo específico de AVC), como formigamento ou incapacidade de controlar os movimentos de um dos braços ou pernas, perda temporária ou embaralhamento da visão em apenas um olho. "Estes sintomas geralmente ocorrem por alguns minutos ou desaparecem em até 24 horas, mas não devem ser ignorados; caso ocorram, procure um médico imediatamente", alerta Viarengo.

 

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