São diversas as doenças que tem a tontura como sintoma, mas uma chama a atenção e provoca muito mal-estar em muita gente - é a labirintite, uma afecção que pode comprometer tanto o equilíbrio quanto a audição, porque afeta o labirinto, estrutura do ouvido interno constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo (responsável pelo equilíbrio).
A labirintite não é um mal que pode ser curado pelo simples repouso momentâneo. Em primeiro lugar, é preciso verificar a causa para saber se é realmente labirintite. Quando diagnosticados, pouquíssimos casos da doença são incuráveis ou têm sintomas que não podem ser controlados.
Causada por uma bactéria, a labirintite por si só tem origem em outras doenças, como, por exemplo, a otite média (inflamação do ouvido médio) ou a meningite (inflamação das membranas do sistema nervoso central). Porém, além disso, seu diagnóstico pode prever outros problemas. Muitas vezes a doença pode indicar dificuldades de origem metabólicas, hormonais, cardiovasculares e, em alguns casos, até psicológicas.
A labirintite se manifesta, em geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e vestibulares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto.
São considerados fatores de risco para a labirintite: hipoglicemia, diabetes, hipertensão, otites, uso de álcool, fumo, café e de certos medicamentos, entre eles, alguns antibióticos, anti-inflamatórios, estresse e ansiedade.