Assunto delicado e sobre o qual muitos homens evitam falar, a disfunção erétil, popularmente chamada de impotência sexual, atinge, em algum grau, 25 milhões de brasileiros acima dos 18 anos. Entre a faixa dos 40 anos, 30% não conseguem ter relações por falta de ereção.
A boa notícia é que o problema tem tratamento, que pode variar de terapia a prótese peniana, passando por remédio oral e injeção.
Para ter uma ereção, o homem precisa receber estímulos, que podem ser uma visão, um toque ou pensamento. E é necessário haver um equilíbrio de hormônios, nervos e circulação. Entre os problemas que podem atrapalhar a ereção estão o excesso de adrenalina e ansiedade, além de estresse e depressão.
Doenças cardiovasculares também podem dificultar a ereção, porque tornam os vasos sanguíneos mais rígidos e atrapalham a vasodilatação. Já a diabetes interfere nos nervos e vasos, comprometendo o processo. Por isso, deve-se controlar as taxas de glicose. Problemas na próstata e uso de anabolizantes ou remédios contra depressão, hipertensão ou para emagrecer também podem piorar a situação, bem como o tabagismo e o sedentarismo.
É importante diferenciar quando há um falha eventual, motivada por fatores específicos, de quando o problema requer acompanhamento médico. O tratamento inicia-se com uma avaliação laboratorial para saber como estão o metabolismo, o colesterol e os triglicérides.