Intolerâncias pedem restrições na alimentação

Existem muitas pessoas que não podem abusar de alguns alimentos por problemas de saúde

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Pior do que comer e engordar é não poder comer o que gosta. Existem muitas pessoas que não podem abusar de alguns alimentos por problemas de saúde, mas também existem aquelas que precisam excluir determinados nutrientes de sua alimentação por terem intolerâncias alimentares.

É mais ou menos como uma alergia, a pessoa não pode comer porque faz mal. As mais conhecidas são a doença celíaca (relacionada ao glúten), a intolerância à lactose e a fenilcetonúria. No Brasil, há até mesmo uma portaria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que determina que nos rótulos de alimentos contenham informações sobre a presença de certas substâncias como glúten, fenilalanina e lactose nos alimentos.

Não se assuste com os nomes estranhos, o importante é você saber o que é cada uma delas e ficar de olho se alguém na sua família apresenta estes sintomas. O efeito de alguns nutrientes podem ser tóxicos para quem tem alguma destas doenças, que precisam ser identificadas e tratadas com uma dieta alimentar adequada.

A fenilcetonúria é uma doença hereditária caracterizada pela ausência de uma enzima que participa da eliminação da fenilalanina, um aminoácido essencial, ou seja, que é obtido pela alimentação. Este aminoácido está presente nas proteínas, portanto, no leite, nos ovos, nas carnes, leguminosas (feijão, soja, lentilha), queijos. Quando essa eliminação não ocorre, o excesso se torna tóxico, atacando o cérebro. Por isso, se a doença não é identificada e tratada, pode causar sérios problemas mentais.

Mais comum do que se imagina é a intolerância à lactose. Muitas pessoas deixam de produzir, permanentemente, a enzima lactase, responsável pela digestão da lactose, um açúcar encontrado no leite. Mas não pense você que, só porque se sentiu mal tomando um copo de leite, não pode mais ingerir lactose. Os sintomas são bem mais sérios como diarreia, dor e inchaço abdominal e flatulência.

Já quem sofre com a doença celíaca, caracterizada pela intolerância permanente ao glúten, que nada mais é do que a proteína presente no trigo, malte, cevada, aveia e centeio, não pode ingerir uma série de alimentos como pães, bolos, macarrão, quibes, pizza, bebidas alcoólicas (a base de malte ou cevada) e produtos industrializados que contenham glúten. O diagnóstico é feito através de uma biópsia na mucosa intestinal. Só depois de receber o resultado dessa biópsia é que se deve iniciar a alimentação sem glúten.

 

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