Medicamentos para aliviar sintomas da asma não controlam doença

A asma é uma doença inflamatória crônica nas vias aéreas.

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Crises de tosse ou falta de ar pelo menos uma vez por semana, chiado no peito e a necessidade de usar remédios de alívio mais que duas vezes por semana são situações que as pessoas que sofrem com a asma consideram normais. Entretanto, esses fatos preocupam, pois indicam que a doença não está controlada. 

A asma é uma doença inflamatória crônica nas vias aéreas. Quando os brônquios inflamam, seus músculos se contraem e ficam mais estreitos e inchados. Ao mesmo tempo, a produção de secreção no pulmão aumenta e tudo isso dificulta a passagem de ar, dificultando a respiração. A doença não tem cura.
Há dois tipos de medicamentos inalatórios usados no tratamento do problema - os broncodilatadores e os profiláticos. Os primeiros têm ação rápida e são usados principalmente para aliviar as crises porque relaxam a musculatura dos brônquios, facilitando a passagem do ar, mas não controlam a doença, apenas aliviam os sintomas.

Por isso, os remédios de uso contínuo – profiláticos -, são mais indicados porque melhoram a inflamação e previnem as crises. Além disso, reconstituem o tecido dos brônquios, que sofre alterações com as recorrentes crises de asma.

As crises de asma podem ser desencadeadas por infecções, mudanças no tempo, cigarro, animais com pelo, poeira, pólen, produtos químicos, anti-inflamatórios e outros fatores, como resfriado, cheiro forte, produtos derivados do petróleo ou até mesmo emoções positivas ou negativas.

A doença atinge de 8% a 10% da população brasileira e está entre as principais causas de internação entre crianças de até 6 anos. Além disso, cerca de 2,5 mil pessoas morrem por ano por conta da asma.

 

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