Cravos, espinhas, poros abertos e evidentes, brilho excessivo ao longo do dia. Esses são alguns dos problemas com os quais pessoas de pele oleosa precisam lidar diariamente. Mas, afinal, o que causa a oleosidade? Que tipo de sabonete usar? É preciso hidratar? A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço esclarece alguns mitos e verdades sobre a pele oleosa.
* Pele oleosa não precisa de hidratante. Mito. Pele oleosa não é sinônimo de pele hidratada. Ela pode ressecar e, por isso, ficar mais suscetível a infecções e irritações. “Quem tem pele oleosa também deve hidratar, preferindo produtos em gel e sem óleo em sua composição. Há hidratante próprios para esse tipo de pele que, além de hidratar, ajudam a diminuir a oleosidade e o brilho”, explica a dermatologista.
* Lavar o rosto várias vezes ao dia ajuda a diminuir a oleosidade. Mito. A lavagem do rosto diminui a oleosidade da pele apenas se for feita com sabonete adequado e, no máximo, duas vezes ao dia. “Lavar o rosto muitas vezes ao dia acaba ressecando a pele e, como efeito rebote, aumenta a produção de sebo. É uma tentativa do organismo de proteger a pele que ficou seca”, comenta a dermatologista. Sabonete específicos para pele oleosa contém produtos que ajudam a controlar a oleosidade, como ácido salicílico.
Pele oleosa tem mais tendência à acne. Verdade. Na pele oleosa, há uma produção elevada de sebo, que acaba se acumulando e obstruindo o poro. O resultado é a proliferação de bactérias causadoras da acne. “Os poros abertos e evidentes também são um dos resultados dessa obstrução causada pelo sebo. Ainda há outros fatores que podem deixar os poros evidentes, como o ressecamento, acúmulo de células mortas e a perda de colágeno e elastina”, explica.