Remédios indicados no tratamento da hipertensão estão sendo usados por estudantes para aliviar a ansiedade. Teoricamente, os betabloqueadores são vendidos com prescrição médica, pois podem causar efeitos colaterais, como insuficiência cardíaca e respiratória. Quando ingerida, a droga reduz a frequência cardíaca, inibindo suores e tremores.
O primeiro dos riscos vem do principal objetivo do remédio, que é controlar a pressão arterial. Se a pessoa não tem hipertensão nem doenças do coração, o uso contínuo, mesmo em pequenas doses, pode baixar a frequência cardíaca e interferir na pressão.
Outro risco é desencadear episódios depressivos se a pessoa já tiver alguma tendência. Além disso, quem tem asma, bronquite ou doença pulmonar crônica não deve usar esse medicamento, porque o quadro pode se agravar. O uso desses medicamentos devem ser feitos com orientação médica, não só para evitar efeitos indesejados, mas também por causa da eficácia do uso episódico, já que uma dose isolada de betabloqueador pode não ter muito efeito no controle de sintomas como tremores e palpitação.
O tratamento padrão para transtornos de ansiedade como síndrome do pânico ou fobia social inclui antidepressivos, ansiolíticos e psicoterapia. É necessário acompanhamento médico adequado.