Dias 10 e 11 de abril aconteceu o XIII Lymphoma Interchange Meeting, que apresentou os principais avanços no estudo dos linfomas. O evento foi realizado em São Paulo e teve a participação da hematologista do Centro Integrado de Terapia Onco-Hematológica (CITO), Moema Nene Santos.
Na Doença de Hodgkin os novos estudos com uma droga conhecida como a brendamustina demonstram que esta medicação tem sido cada vez mais utilizada no pacientes portadores desta doença, e também seu uso em tratamento de manutenção tem sido avaliado. Já na área do Linfomas Não Hodgkin os pesquisadores tem avaliado o uso de novas medicações para os Linfomas do tipo T que tem se mostrado de difícil tratamento e resposta (pralatrexate, romiplostina).
Outro medicamento, o GA101, GAZYVA, conhecido como “filho do rituximabe”. Ele foi aprovado para o tratamento de pacientes com Leucemia Linfocitica Crônica e com seu uso já em primeira linha para os pacientes portadores desta doença. O linfoma Não Hodgkin de alto grau, apesar de ser bastante sensível ao tratamento atual, o tratamento standart tem se mostrado bastante tóxico em pacientes de idade mais avançada e novas terapias com a medicação lenalidomida e modificações do antigo esquema conhecido com RCHOP, tem mostrado eficiência e menor riscos ao paciente.