O consumo recomendado de frutas e hortaliças na região Sul está acima do índice nacional (24,1%). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ingestão necessária é de pelo menos 400 gramas desses alimentos diariamente. Para estimular o consumo da alimentação saudável capaz de promover mais qualidade vida, reduzindo a obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças, o Ministério da Saúde lançou o livro Alimentos Regionais Brasileiros. A publicação traz dicas de como cozinhar com mais saúde e pratos típicos de cada região do país.
Os dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2014) mostram que as capitais da região Sul estão entre as dez cidades que mais consomem frutas e hortaliças. Florianópolis, com 35%, é a cidade com o melhor índice em todo país. Seguida de Curitiba (30%) e Porto Alegre (29%).Além de frutas e hortaliças, o Vigitel traz ainda outros dados importantes sobre a alimentação dos brasileiros. O estudo mostra que 29,4% da população ainda consome carne com excesso de gordura. No Sul, Curitiba é a capital em que o consumo é maior, com 32,7%. Porto Alegre (29,3%) apresenta índice semelhante ao nacional. Já Florianópolis (25,7%), está entre as capitais com o melhor percentual em relação ao restante do país.
A pesquisa apontou também que o brasileiro tem diminuído a ingestão de refrigerante. O consumo desse produto diminuiu 20% nos últimos seis anos. No entanto, mais de 20,8% da população faz uso de refrigerantes cinco vezes ou mais na semana. O Sul lidera a primeira posição das capitais que mais tomam o produto: Porto Alegre (29%). Já Curitiba (26%), também tem alto consumo, enquanto Florianópolis tem o menor índice da região, 174%. Quando se trata do alimento mais consumido pelos brasileiros, o Vigitel mostrou que o consumo regular de feijão em cinco ou mais dias na semana é de 66%. No Sul, todas das cidades estão com índice inferior ao do país. Neste item, o maior percentual foi em Curitiba (51,4%). Já Porto Alegre, tem 49,5% e Florianópolis 38,8%.