O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. No Brasil, a estimativa em 2015 é de aproximadamente 55 mil novos casos. Estatísticas indicam aumento no número de casos mundialmente. Se diagnosticado precocemente e tratado, seu prognóstico é relativamente bom. No Brasil, a mortalidade por câncer de mama continua elevada provavelmente por ser uma doença diagnosticada ainda em estágios avançados.
O câncer de mama não é comum antes dos 35 anos, porém a partir dessa idade o número de casos aumenta progressivamente. Mulheres com história familiar de câncer de mama, especialmente se parentes de primeiro grau foram acometidas pela doença antes dos 50 anos, merecem mais atenção, devendo ser acompanhadas a partir dos 35 anos. Outros fatores de risco incluem menstruação precoce, menopausa tardia (após os 50 anos), primeira gravidez após os 30 anos, obesidade, ingestão de álcool e não ter tido filhos.
Fique atenta aos possíveis sintomas e diagnóstico
Os sinais do câncer vão além da presença de um nódulo na mama, podendo se apresentar das seguintes formas:
Alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, com aspecto semelhante à casca de laranja.
Coceiras e vermelhões, que devem ser avaliados.
Secreção pelo mamilo com sangue ou secreção mais clara também é um sinal de alerta
Há o sintoma do câncer palpável, que é o nódulo no seio, acompanhado ou não de dor
Podem também surgir nódulos palpáveis nas axilas.
Lembre-se de que nem sempre essas alterações são sinais de câncer de mama. Por exemplo, a causa mais comum de dor no seio são as mudanças hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual de uma mulher.
As formas mais eficazes para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico e a mamografia. O exame clínico das mamas deve ser feito uma vez por ano pelas mulheres a partir de 20 anos. A mamografia deve ser realizada a cada ano por mulheres entre 40 e 69 anos, ou conforme orientação médica.