Cirurgia plástica evita bullying na fase escolar

Outro problema comum enfrentado por crianças e adolescentes é o tamanho das mamas. Para os meninos, não há tempo certo para passar pela cirurgia corretiva, ao contrário das meninas.

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Prejudicial ao rendimento, aos relacionamentos com amigos e família e de grande impacto na autoestima, o bullying pode ser evitado pela cirurgia plástica. As correções possíveis são variadas e podem ser feitas antes do primeiro ano de idade.

Com três meses, desde que o bebê tenha o peso mínimo de 4,5 quilos, é possível corrigir o lábio leporino”, afirma o cirurgião plástico integrante da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Marco Cassol.

Porém, segundo o médico, a maior indicação de cirurgia plástica para conter o bullying é para correção de orelha, conhecida como “orelhas de abano”.

Orientamos os pacientes para que façam com seis anos, na idade pré-escolar, porque quando as aulas começam, o bullying também se inicia. Essa não é uma cirurgia puramente estética. Digo que é altamente reparadora, pelo ponto de vista da criança que vive a situação”, aponta Cassol.

Outro problema comum enfrentado por crianças e adolescentes é o tamanho das mamas. Para os meninos, não há tempo certo para passar pela cirurgia corretiva, ao contrário das meninas.

Elas precisam esperar quatro anos depois da menstruação, mas, na prática, esperamos até os 16 anos. É nítido como a mama é o símbolo da feminilidade e como elas se sentem mais plenas, mais mulheres, mais confiantes, mais capazes com os resultados, que aparecem depois um mês depois da cirurgia para aumento e quatro meses para redução das mamas. Já as mamas aumentadas nos meninos são mais comuns em quem é mais gordinho, por isso, a dieta é indicada para que o resultado da cirurgia seja o melhor”, argumenta o cirurgião Marco Cassol.

O tamanho do nariz também é fonte de agressões. “Esta é uma cirurgia mais delicada, que deve ser feita depois dos 18 anos, porque o paciente precisa de mais maturidade emocional para realização da cirurgia. A cirurgia dura três horas e a recuperação é de seis meses”, finaliza Cassol.

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