Fisioterapia oncológica para o tratamento de inchaços

Por Carolina Mozzini é fisioterapeuta do Centro Integrado de Terapia Onco-Hematológica (CITO)

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As cirurgias que tratam o câncer, ou a própria presença da doença em certas regiões do corpo, algumas vezes, podem comprometer um ou todos os linfonodos (gânglios linfáticos ou também conhecidos popularmente como ínguas).
Quando isso acontece, a paciente pode apresentar algumas complicações, como o inchaço no braço, sendo que esse risco é maior quando todos os gânglios são comprometidos e também naqueles pacientes que passam por para retirada deles e também por radioterapia no local.
Esse inchaço que pode ocorrer é considerada uma síndrome chamada de linfedema, a qual é relativamente complexa. Há um acúmulo de líquido com outras substâncias (como proteínas), o que provoca dor e dificulta atividades do dia-a-dia e também o lazer, ou seja, compromete a qualidade de vida das pacientes.
Inicialmente os pacientes referem uma sensação de peso no membro, que pode evoluir para um inchaço e progredir para um edema altamente deformante.
O linfedema é passível de tratamento e de controle, e para isso, é preciso realizar a fisioterapia oncológica, com fisioterapeuta especializado. O tratamento consiste em técnicas associadas que compreendem a chamada Terapia Física Complexa, que é adaptada e aplicada de acordo com o caso da paciente.
Quanto antes essa complicação por diagnosticada e quanto maior a colaboração do paciente no tratamento, melhores são os resultados da fisioterapia oncológica.

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