Alimentação saudável impulsiona mercado sem glúten

A venda de produtos sem glúten, sem lactose, naturais e orgânicos, está estimulando a economia do setor alimentício, que registrou um aumento de 82% nas vendas entre 2004 e 2009.

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Um novo negócio impulsionado pela necessidade de alimentos que não contenham glúten - proteína encontrada no trigo, aveia, centeio e produtos derivados como massas, bolos, pães e biscoitos – cresce no Brasil. Segundo o Gluten Free Brasil, somente no país, houve um aumento de mais 400% do mercado sem glúten nos últimos 15 anos enquanto o número de consumo dos produtos livres da proteína cresceu pouco mais de 30% ao ano.

Esse aumento deve-se ao fato de o mercado brasileiro estar se adaptando para atender a demanda de um novo público: as pessoas que buscam um estilo de vida mais saudável. “É crescente o público consumidor que decidiu eliminar o glúten do cardápio por indicação do nutricionista, por desejar uma alimentação saudável ou por influência da mídia”, explica Liza Schefer, gerente de comunicação da Jasmine Alimentos.

A venda de produtos sem glúten, sem lactose, naturais e orgânicos, está estimulando a economia do setor alimentício, que registrou um aumento de 82% nas vendas entre 2004 e 2009. O crescimento representa uma média de R$ 15 bilhões por ano, conforme mostrou o estudo da Euromonitor, empresa de consultoria para pesquisas. Até o ano passado, o aumento estimado foi de 40%, no Brasil.

Já no exterior, o consumo por esses alimentos é bastante comum. Para ter uma ideia de como esse cenário é impulsionado pelo rápido crescimento da demanda, a compra dos produtos sem glúten somou cerca de R$ 8 bilhões, nos Estados Unidos, em 2010. A estimativa é de que o montante aumente 150%, em cinco anos, e atinja mais de R$ 20 bilhões em 2015.

 

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