O crudivorismo (ou alimentação viva) é uma doutrina alimentar em que os alimentos (sempre de origem vegetal) são consumidos crus ou semicrus. Porém, é preciso cautela, alerta Cibele Gonsalves, nutricionista e diretora científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP).
Segundo a especialista, o processo de cozimento promove perda de alguns nutrientes, como vitamina C e folato (este pertence à família das vitaminas B). Além disso, o cozimento pode promover a formação de compostos nocivos. Entretanto, existem nutrientes, como o licopeno (pigmento carotenoide e fitoquímico, encontrado principalmente no tomate e seus derivados) e betacaroteno (pigmento antioxidante), que melhoram a sua eficiência e absorção quando submetidos ao cozimento. Os alimentos crus não fornecem ao corpo todos os nutrientes necessários a uma boa nutrição. Radicalismos não são saudáveis. O ideal é consumir alimentos crus e cozidos e, se necessário, seguir as orientações de um profissional nutricionista", alerta a nutricionista.
Alimentação viva: riscos e benefícios
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