O ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciou na semana passda o lançamento de edital de pesquisas contra o Aedes aegypti e as doenças transmitidas pelo mosquito. No total, serão disponibilizados R$ 20 milhões para estudos na área do controle do vetor, diagnóstico, prevenção e tratamento. O anúncio ocorreu durante cerimônia com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. A medida faz parte das ações do Eixo de Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Pesquisa do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, lançado pelo Governo Federal em dezembro de 2015. “Estamos dentro de um esforço grande no combate ao vírus da Zika. Esse é um desafio muito importante não só do Brasil, mas de toda a comunidade internacional, que é pesquisa, desenvolvimento e inovação para auxiliar o combate em todos os níveis (...). Precisamos de novo métodos para combater o mosquito transmissor da doença. Por isso, os investimentos que estamos anunciando hoje são de extrema importância. O nosso objetivo é avançar no conhecimento sobre o vírus de zika na oferta de diagnósticos, de vacinas e de medicamentos”, destacou a presidente Dilma Rousseff.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, também anunciou que o teste com o mosquito com a bactéria Wolbachia, pesquisa realizada em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), deve começar uma nova fase. “Vamos apoiar o desenvolvimento de pesquisas, de novas tecnologias para combate o mosquito, para diagnóstico, para prevenir a doença com a vacina. Já estamos com várias linhas de pesquisa para ter um diagnóstico mais rápido e preciso das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Mas também precisamos desenvolver tecnologias para combate o vetor e a contaminação do mosquito com bactéria Wolbachia é uma das mais promissoras”, ressaltou Castro.
Pesquisas
A previsão do Ministério da Saúde é investir um total R$ 258 milhões em novas tecnologias nos próximos quatro anos dentro do eixo do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia. Até o momento, a pasta já se comprometeu com cerca de R$ 130 milhões para o desenvolvimento de vacinas, soros e estudos científicos para as doenças causadas pelo Aedes aegypti.