Fonoaudiologia auxilia no tratamento da disfagia

A integração dos profissionais envolvidos no tratamento dos pacientes é uma tendência mundial, já praticada nos grandes centros de saúde

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A disfagia é um processo de alteração na deglutição que pode ocorrer do recém-nascido ao idoso. Em alguns casos pode resultar na entrada de alimento por via aérea, ocasionando tosse ou asfixia durante a ingestão alimentar. A fonoaudióloga do HC, Analice Calegari Lusa explica que, em alguns casos, a disfagia pode ocasionar perda de peso, desnutrição e desidratação “enquanto nos alimentamos normalmente é difícil compreender o quão complexo é poder coordenar o ato da deglutição. Mas quem nunca engasgou? A sensação de asfixia é sem dúvida desconfortável e engasgar assim com frequência não é normal. Trata-se então de disfagia, a dificuldade para engolir desde a saliva até os alimentos. Não é considerada como doença, mas sim, como sintoma decorrente de uma patologia.”
Associada a algumas doenças, é importante estar atento aos sintomas que muitas vezes não recebem atenção no dia-a-dia “A disfagia pode ser o primeiro sintoma de algumas patologias, dentre elas, o câncer de cabeça e pescoço. Também decorre pós-acidente vascular encefálico, traumatismos crânio encefálicos, algumas síndromes, demências, doenças degenerativas entre outras. Os sintomas mais comuns são: dificuldade na mastigação de alimentos, demora para engolir, engasgos frequentes, tosse durante alimentação, sensação de alimento parado na garganta, dor ao engolir e alteração na voz após engolir.” ressalta.
Após avaliação médica que deve investigar a origem dos sintomas, a reabilitação ocorre através da fonoterapia “o tratamento da disfagia deve envolver a equipe multidisciplinar tendo no mínimo o fonoaudiólogo, médico, nutricionista, fisioterapeuta e enfermeiro. Da equipe, o fonoaudiólogo é o profissional apto para avaliar e reabilitar as alterações da deglutição e comunicação” finaliza. A integração dos profissionais envolvidos no tratamento dos pacientes é uma tendência mundial, já praticada nos grandes centros de saúde.
Em Passo Fundo, o Hospital da Cidade, é exemplo desta prática. Para que isso aconteça é fundamental a integração de várias equipes – enfermagem, medicina, odontologia, psicologia, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, serviço social, entre outros – que trabalham no atendimento dos pacientes e oferecem apoio e suporte aos familiares no contexto do atendimento multidisciplinar e humanizado.

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