Cai em 18,7% o número de adultos em Porto Alegre que bebem e dirigem

Dados do Ministério da Saúde mostram que, desde 2012, ano da adoção da tolerância zero na Lei Seca, menos adultos estão assumindo o risco da mistura álcool/direção nas capitais do país

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O endurecimento da Lei Seca, no ano de 2012, está surtindo efeito entre os motoristas da capital do Rio Grande do Sul. Segundo a mais recente pesquisa do Ministério da Saúde, o percentual de adultos que admitem beber e dirigir em Porto Alegre teve queda de 18,7%. No ano passado, 3,9% da população da cidade declararam que dirigiam após o consumo de qualquer quantidade de álcool, contra os 4,8% do ano de 2012. Os homens (6,2%) continuam assumindo mais a infração do que as mulheres (1,9%) da capital.

No conjunto das 27 capitais estudadas pela pesquisa, 5,5% dos indivíduos referiram conduzir veículos após o consumo de bebidas alcoólicas contra 7% em 2012 – uma queda nacional de 21,5%. Assim como foi constatado em Porto Alegre, a proporção nacional é maior entre homens (9,8%) do que entre mulheres (1,8%). Apesar disso, desde o endurecimento da lei seca menos homens têm assumido os riscos da mistura álcool/direção na média das 27 capitais pesquisadas: a queda foi de 22,2%, entre 2012 e 2015, na população masculina.

Entre as capitais brasileiras, quatro se destacaram com queda superior a 50% nos últimos três anos: Fortaleza (54,1%), Maceió (53,2%), João Pessoa (51,4%) e Vitória (50,7%). Algumas capitais, contudo, apresentaram aumento do número de adultos que referiram assumir o volante após consumir qualquer quantidade de álcool: Cuiabá e Boa Vista apresentaram alta de 15,8% e 13,2%, respectivamente, desde 2012. A população adulta de Florianópolis (13%), Palmas (11,9%) e Cuiabá (11,7%) estão entre as que mais abusam da combinação álcool e direção.

 

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