Rio Grande do Sul receberá 1,2 milhão de doses para Campanha de Multivacinação

Campanha que inicia hoje e segue até 30 de setembro é direcionada a menores de cinco anos, crianças e adolescentes

Por
· 3 min de leitura
O calendário nacional de vacinação dispõe de 14 vacinas para as crianças e cinco para os adolescentesO calendário nacional de vacinação dispõe de 14 vacinas para as crianças e cinco para os adolescentes
O calendário nacional de vacinação dispõe de 14 vacinas para as crianças e cinco para os adolescentes
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Entre 19 e 30 de setembro, todas as crianças menores de cinco anos, crianças com nove anos e adolescentes de 10 a 15 anos incompletos devem participar da Campanha Nacional de Multivacinação 2016. O objetivo da mobilização é convocar pais e responsáveis a levarem seus filhos aos postos de vacinação, seja para iniciar o esquema de vacinal ou completar as doses que estiverem pendentes. Para todo o país, o Ministério da Saúde disponibilizou 19,2 milhões doses extras das 14 vacinas ofertadas na campanha. Ao Estado do Rio Grande do Sul serão enviadas 1,2 milhão de doses.
“Neste ano, estamos incluindo os adolescentes porque esse grupo prioritário é um dos apresenta uma maior resistência a se vacinar. Além disso, muitos pais acreditam que não há necessidade de imunizar os filhos nesta faixa etária” explicou Ricardo Barros. Segundo o ministro, com a campanha serão atualizadas 14 vacinas nesses públicos. “Isso servirá para reduzir o número de não vacinados e aumentar a cobertura vacinal nas crianças e adolescentes”, completou. Ricardo Barros reforçou que é fundamental que toda a população alvo compareça aos serviços de saúde levando a caderneta de vacinação, para que os profissionais de saúde possam avaliar se há doses que necessitam ser aplicadas.
O dia D da mobilização nacional será no sábado (24), mas a campanha começa nesta segunda-feira (19) e vai até 30 de setembro. Ao todo, foram enviadas às unidades da federação 26,8 milhões de doses, que serve tanto para a vacinação de rotina, no mês de setembro (7,6 milhões), como doses extras para a campanha (19,2 milhões). Serão cerca de 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde envolvidos nos 12 dias de mobilização.
Com a campanha de vacinação, o Ministério espera a redução das doenças imunopreveníveis no país e a diminuir o abandono à vacinação. Como a vacinação será de forma seletiva para a população alvo, não há meta a ser alcançada.
Para reforçar a mobilização, o Ministério da Saúde lançou uma campanha publicitária que será divulgada em todo o país. Com o slogan “Todo mundo unido, fica mais protegido”, a campanha publicitária será veiculada na televisão, rádio e internet, com vídeos, banners, cartazes, jingles e filme especial com a Carreta Furação para ser veiculado nas redes sociais, lançando a campanha.
Para a coordenadora substituta do Programa Nacional de Imunização (PNI), Ana Goretti Maranhão, o lançamento dessa campanha é importante, também, porque marca os 43 anos do PNI. “Em todos esses 43 anos de programa, temos uma história de sucesso: erradicamos a poliomielite e temos, ao longo dos anos, reduzido drasticamente uma série de doenças, além de manter as coberturas altas na maioria das oferecidas”, afirmou.

Novo público incluído
A principal novidade da campanha de multivacinação deste ano é a inclusão das crianças e adolescentes de nove a 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias). No Rio Grande do Sul, são mais de 1 milhão de crianças e jovens nessa faixa. Esse grupo tem maior resistência a se vacinar e muitos pais acreditam que não há necessidade de imunizar os filhos nesta idade. No entanto, com a evolução do calendário nacional de vacinação, muitas vacinas necessitam de doses de reforço nesta faixa etária ou passaram a ser incluídas no calendário, como é o caso da vacina HPV para as meninas, que protege contra o câncer de colo de útero.
Doses administradas em intervalos inoportunos ou em número insuficiente podem prejudicar a proteção coletiva. Com isso, as doenças que foram eliminadas ou erradicadas podem voltar, ou até mesmo ocorrer o deslocamento da doença da infância para a adolescência ou para o adulto jovem, como é o caso, atualmente, da caxumba.

Locais de vacinação em Passo Fundo
Central de Vacinas
Ambulatório de Especialidades
Caic
Cais Petrópolis
Cais Vila Luíza
Cais Hípica
Cais São Cristóvão
Cais Boqueirão
ESF Adolfo Groth
ESF Jaboticabal
ESF Adriana lírio
ESF Mattos
ESF Nenê Graeff
ESF Planaltina
ESF Jerônimo Coelho
ESF Ricci
ESF Santa Marta/Donária
ESF Valinhos
ESF São Cristóvão
ESF Zachia
UBS Jardim América
UBS Ivo ferreira
UBS Adirbal Corralo
UBS Vila Nova

Gostou? Compartilhe