Primavera aumenta a incidência de dores de garganta

Geralmente, a sensação de garganta seca é temporária, pois nesse período ela está diretamente ligada ao fator climático

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A primavera traz a beleza e o colorido das flores. Porém, apesar de ser uma das épocas mais belas do ano, é necessário redobrar o cuidado com a saúde, afinal, é comum o agravamento de problemas respiratórios e dores de garganta devido ao tempo seco e ao pólen que se desprende das flores e se mistura com a poluição.
De acordo com Fernanda Dacache, gerente médica do Aché Laboratórios, a dor de garganta pode ser provocada por vários motivos, como alergia respiratória causada pela poeira doméstica ou infecciosa, ou gripes e resfriados, transmitidos por vírus ou bactérias. “O ressecamento nasal, comum em épocas mais secas, é o que geralmente provoca a dor de garganta, pois quando respiramos pelo nariz, condicionamos o ar para torná-lo bom para o organismo, protegendo a garganta. No entanto, quando ele está entupido, a tendência é respirar pela boca, levando as bactérias diretamente para a garganta, o que causa desconforto na região”.
Alguns cuidados podem ajudar a evitar os efeitos da chegada da primavera. Entre as medidas mais simples está a ingestão regular de líquidos e a higienização dos ambientes, como explica Fernanda: “ingerir, no mínimo, dois litros de água todos os dias ajuda a manter o organismo hidratado, auxilia na prevenção de doenças respiratórias e alivia a irritação na garganta. Também é importante manter os ambientes limpos, pois evita a disseminação de microorganismos. Para isso, basta utilizar um pano úmido com água e sabão a fim de remover o acúmulo de poeira”.
Geralmente, a sensação de garganta seca é temporária, pois nesse período ela está diretamente ligada ao fator climático. Já no caso de infecções e inflamações da garganta, recomenda-se utilizar medicamentos à base cloridrato de benzidamina. Disponível em pastilhas, spray, colutório e em creme dental, o medicamento isento de prescrição contém propriedades anti-inflamatórias, analgésicas e anestésicas. Mas a especialista alerta: “caso o problema perdure por muitos dias, é necessário ajuda médica para uma avaliação mais detalhada e identificação real da causa do problema”, conclui.

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