Ministério da Saúde recomenda: é preciso envelhecer com saúde

Análise da Fundação Oswaldo Cruz indica que um em cada três idosos tem alguma limitação funcional. Para manter a autonomia funcional, é importante hábitos saudáveis ao longo da vida

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

No “Dia Internacional do Idoso”, que foi comemorado em 1º de outubro, o Ministério da Saúde fez um alerta: o envelhecimento saudável é essencial para manter a capacidade funcional do indivíduo e permitir o bem-estar em idade avançada.
O Brasil possui a quinta maior população idosa do mundo, com cerca de 28 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. Atualmente, a proporção de pessoas idosas no país alcançou 13,7% da população geral, ou seja, 27,8 milhões de pessoas. Nesse grupo, o que mais expressivamente cresce é os idosos longevos, que vivem 80 anos ou mais. De acordo com as estimativas, em 2030, o número de brasileiros com 60 anos ou mais ultrapassará o de crianças de 0 a 14 anos de idade.
A análise realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), mostra que um em cada três idosos brasileiros apresentava alguma limitação funcional. Destes, 80%, cerca de 6,5 milhões de idosos, conta com ajuda de familiares para realizar alguma atividade do cotidiano, como fazer compras e vestir-se, mas 360 mil não possuem esse apoio. “Os números dão a dimensão do desafio a ser enfrentado pela sociedade brasileira para garantir o cuidado de longa duração aos idosos com limitações funcionais”, explica Cristina Hoffmann.
O envelhecimento saudável é muito mais que a ausência de doença. “A perda das condições físicas e mentais impossibilita o idoso a realizar atividades do seu cotidiano causando sofrimento, tanto para ele quanto para a família”, alerta a coordenadora de saúde do idoso, Cristina Hoffmann.

Alimentação saudável
As doenças crônicas não transmissíveis, como são chamados, por exemplo, o infarto, AVC, diabetes e hipertensão, respondem por 72% das mortes no Brasil. A má alimentação, o sedentarismo, o consumo de cigarro e álcool colabora para o aparecimento destas enfermidades e exigem formas de organização do sistema para promover o cuidado e a prevenção.

Gostou? Compartilhe