Trilha sensitiva desperta para prevenção do câncer de mama

Atividade foi desenvolvida com o objetivo de despertar a atenção e o cuidado das funcionárias do Hospital São Vicente de Paulo para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama

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Despertar a atenção e o cuidado das funcionárias do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, foi o objetivo das residentes do Programa de Residência Multiprofissional de Atenção ao Câncer, realizado em parceria entre HSVP, Universidade de Passo Fundo (UPF) e Secretaria Municipal de Saúde.
Com os olhos vedados, as colaboradoras percorreram uma trilha sensitiva, guiada pelas residentes, que explorou os cinco sentidos audição, olfato, paladar, tato e visão. Na trilha, elas passaram por diferentes sensações ao experimentar aromas, sentir cheiros, tocar em objetos não convencionais, receber o toque de uma massagem. “No final elas viram uma mama com vários nódulos. Receberam um envelope com o diagnóstico positivo para o câncer de mama. Então, pedimos para elas se olharem no espelho e, já com lenço na cabeça, um acessório característico de quem perde o cabelo pelos efeitos dos quimioterápicos, reagiram de maneiras inesperadas”, detalhou a enfermeira residente Maira Scaratti, do Programa de Residência Multiprofissional de Atenção ao Câncer. Ela avaliou a ação de forma positiva, visto que as funcionárias foram impactadas para a importância do autocuidado.
A experiência de quem sentiu na pele o choque do diagnóstico positivo do câncer de mama foi relatada por Adriana Haupt Vargas, auxiliar do Escritório de Órteses e Próteses do HSVP. Após fazer a trilha sensitiva, ela contou que há mais de um ano recebeu o diagnóstico de câncer de mama, através de um exame de rotina. “Fiz cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Fiquei afastada do trabalho por um ano e um mês. Hoje, estou bem. Meus cabelos já cresceram e sigo a vida”, declarou Adriana, ao salientar que a atividade foi boa para as mulheres pensarem como é importante se tocar, prestar atenção no próprio corpo e reservar um tempo para se cuidar.
O alerta também sensibilizou a farmacêutica Cristine Tatsch, que participou da trilha sensitiva. “No dia a dia não paramos para nos olhar e saber como estamos, por isso a iniciativa serviu para despertar a necessidade do cuidado e de fazer o diagnóstico precoce”.

 

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