Equipe treinada faz toda diferença em CTI Neonatal e Pediátrico

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Enfermeira Aline Hennemann abordou a capacitação para equipes multiprofissionais da área materno infantil do HSVPEnfermeira Aline Hennemann abordou a capacitação para equipes multiprofissionais da área materno infantil do HSVP
Enfermeira Aline Hennemann abordou a capacitação para equipes multiprofissionais da área materno infantil do HSVP
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Capacitar equipes, especialmente, os profissionais que atendem bebês prematuros internados em Centro de Tratamento Intensivo Neonatal e Pediátrico é despertar o interesse, a vontade e o amor por aquilo que se faz. Esta foi a abordagem da palestra Equipe treinada faz a diferença, apresentada pela enfermeira Aline Hennemann, especialista na área materno infantil, mestre em Pediatria e Saúde da Criança e vice diretora executiva da ONG Prematuridade.com. A atividade foi alusiva aos cinco anos de existência do Ambulatório dos Primeiros Passos do Prematuro do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo.
Com a sala lotada, a enfermeira evidenciou que uma equipe capacitada não significa ter treinamentos durante toda semana. O importante é passar por capacitações efetivas que perlonguem no cuidado. “A equipe precisa acreditar naquilo que está sendo capacitada, para se desenvolver e, realmente, fazer a diferença. Uma equipe bem treinada é aquela que tem comprometimento, conhecimento e atitude”.
O grande desafio hoje das equipes, segundo Aline, é ter oportunidade de ser capacitada. Isso passa por ter uma chefia que entenda o momento que essa equipe está vivenciando. “Entender quando a equipe está fragilizada e precisa de colo, de abraço. O desafio maior das pessoas é a necessidade de trabalhar em dois empregos e não dispor de tempo para a capacitação”. Outro aspecto salientado pela enfermeira é o pessimismo. “Isso não dá. Não acreditamos mais naquilo. Nós precisamos fazer com que as pessoas acreditem em seu potencial e acreditar que o trabalho delas faz a diferença”, enfatiza a palestrante, ao evidenciar a importância da equipe entender seu papel no processo e a partir daí capacitar-se.
Os frutos da capacitação da equipe são a alta hospitalar, a liberação para o bebê receber o colo da mãe. “O prematuro precisa do colo da mãe e não apenas do cuidado dentro da incubadora. Ele necessita do aconchego, do contato pele a pele com os pais, através do Método Canguru. Quando a gente diz para uma mãe que chegou a hora da alta de seu filho, nós queremos que esse bebê vá para casa com uma mãe e um pai fortes, capazes de fazerem sozinhos o cuidado do filho”, destaca Aline, ao enfatizar que uma equipe capacitada começa a preparar esta família para o momento da alta desde que o bebê prematuro interna na UTI Neonatal. Mas para tanto, a equipe deve estar treinada e se sentir capaz de orientar os pais. “O instante que o pai e a mãe levam seu filho para casa é o momento de maior emoção, dentro de uma UTI Neonatal. Isso significa que houve um grande resultado”, comemora.
Ainda em relação aos desafios, Aline ressalta a importância de se difundir os ambulatórios de seguimento, como o Ambulatório dos Primeiros Passos do Prematuro do HSVP. Ela enaltece que em Passo Fundo, o HSVP é referência nesse atendimento. “Este modelo precisa ser reproduzido. Mais crianças necessitam ser atendidas por pessoas especializadas em prematuro. Portanto, capacitar as equipes é fazer com que a família saia feliz, a criança tenha um bom encaminhamento e a equipe fique feliz”.

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