Rio Grande do Sul confirma duas primeiras mortes por gripe em 2017

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A principal novidade da vacinação neste ano é a inclusão de professores das redes pública e privada no público alvo da campanhaA principal novidade da vacinação neste ano é a inclusão de professores das redes pública e privada no público alvo da campanha
A principal novidade da vacinação neste ano é a inclusão de professores das redes pública e privada no público alvo da campanha
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Os dois primeiros óbitos causados por gripe neste ano foram registrados em Porto Alegre e são de pacientes que pertenciam aos grupos prioritários para a vacinação contra a doença. De acordo com o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS), ambos não foram vacinados este ano e apresentavam comorbidades para a doença.

O primeiro óbito ocorreu em 31 de março. Trata-se de um homem de 61 anos, que apresentava doença cardiovascular crônica e obesidade. Nessa segunda-feira (8), o CEVS confirmou o óbito de outro homem, de 70 anos, portador de pneumopatia crônica. O secretário da Saúde, João Gabbardo dos Reis, explica que nos dois casos foi confirmada a infecção pelo vírus Influenza A, que é prevenido pela vacina.

Gabbardo ressalta que a vacina leva de duas a três semanas para uma efetiva imunização contra a gripe. "Recomendamos que as pessoas que integram os grupos de risco procurem o quanto antes as Unidades de Saúde para garantirem sua proteção antes da chegada do inverno. Para quem não tiver condições de procurar os postos durante a semana, uma boa oportunidade será no próximo sábado (13), quando ocorre o Dia Nacional de Mobilização”, afirma o secretário. No dia 13, as unidades de saúde dos municípios e postos itinerantes estarão à disposição da população alvo durante todo o dia. 

Grupos prioritários devem se vacinar

A principal novidade da vacinação neste ano é a inclusão de professores das redes pública e privada no público alvo da campanha. Além destes, fazem parte do grupo prioritário indígenas, crianças de seis meses até cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), idosos (60 anos ou mais), doentes crônicos, pessoas privadas de liberdade e funcionários de presídios. Em 2017, são mais de 4 milhões de doses destinadas ao RS. Já foram aplicadas 1.482.871 doses, o que representa imunização de 47,4% do público alvo. 

Fonte: Governo do Estado

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