Gravidez confirmada e surge a pergunta qual o sexo do bebê? Hoje a resposta é simples e pode ser obtida ainda nas primeiras semanas de gestação. Mas e antigamente? No passado, com enorme misticismo, em meio aos sacerdotes, escribas e mulheres experientes, as futuras mamães faziam uso de técnicas que hoje em dia parecem loucura. Algumas, no entanto, foram posteriormente ratificadas pela ciência. O pesquisador Giuseppe Passalacqua descobriu no Egito o Papiro Brugsch, que descreve o que seria o primeiro teste de gravidez, Elaborado entre 1350 e 1200 AC, descreve métodos contraceptivos e um teste não só para confirmar a gravidez, mas também predizer o sexo do bebê. Utilizava a urina da paciente em sementes de trigo e cevada. Caso a cevada crescesse o bebê era do sexo masculino, se crescesse o trigo seria uma menina. Caso nada crescesse, não haveria gravidez. Na Idade Média, em meio a forte misticismo, surgiu a figura do “Profeta da Urina”, alguém supostamente capaz de muitas adivinhações, inclusive o sexo do bebê.
Ultrassonografia e DNA
Mas foi somente pelos anos 1950 que a ultrassonografia foi utilizada para fins obstétricos, conforme artigo do médico escocês Ian Donald. Foi pela primeira vez na história da humanidade em que foi possível ter certeza sobre o sexo do bebê antes do nascimento. Além disso, a ultrassonografia obstétrica possibilitou um pré-natal muito mais seguro para bebês e gestantes, possibilitando antecipar malformações e a posição do bebê. Hoje, é considerada ferramenta indispensável no planejamento do parto. A evolução não parou por ai. Hoje a biologia molecular é protagonista do que há de última geração em termos de sexagem fetal: através da análise do DNA fetal circulante no sangue materno, é possível determinar o sexo do bebê com uma simples coleta de sangue.
Fonte: Dino-Divulgador de Notícias