Serviço do HSVP apresentado na Assembleia

Audiência recebeu o Grupo de Cuidados Paliativos do São Vicente

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Equipe do HSVP com os deputados Pedro Ruas e Stela FariasEquipe do HSVP com os deputados Pedro Ruas e Stela Farias
Equipe do HSVP com os deputados Pedro Ruas e Stela Farias
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No final de agosto, a Assembleia Legislativa, através de uma audiência pública, recebeu o Grupo Consultor de Cuidados Paliativos (GCCP) do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo. Participaram do evento o enfermeiro Mauricio Luzzi, o fonoaudiólogo William Brizola Lisboa e a psicóloga Débora Marchetti. Proposta pelos deputados Pedro Ruas e Stela Farias, a audiência teve por objetivo conhecer os serviços existentes para a construção de uma política pública de Cuidados Paliativos no estado. Débora evidenciou que um dos maiores objetivos do grupo é instigar as diversas especialidades a pensar no melhor manejo e plano de cuidado do paciente e sua família diante de uma doença que ameaça a vida. Também apresentou a experiência de inserção dos cuidados paliativos no Centro de Tratamento Intensivo Pediátrico, que apesar de não ser o ambiente ideal de iniciar o tratamento de cuidados paliativos, é o setor em que o grupo encontrou um espaço para atuar de forma direta na comunicação e na relação entre paciente, família e equipe de saúde. “Muitos pacientes se beneficiaram com o nosso trabalho”, explicou, incluindo os familiares daqueles que evoluíram para a morte dentro do CTI. Débora, enfatizando a importância de compartilhar as decisões em conjunto com a família respeitando seus desejos e vontades.

Opção terapêutica

Os profissionais destacaram ainda que, além do cuidado paliativo promover alívio de sofrimento para o paciente, conforto para a família, possibilidade de realização de sonhos e resolução de pendências, é imprescindível considerar a realidade das instituições de saúde e na saúde pública atual. Neste contexto estão a superlotação dos hospitais, falta de leito nas UTIS, custo de uma internação hospitalar prolongada, custo de procedimentos invasivos sem necessidade. “Os Cuidados Paliativos devem ser encarados como uma opção terapêutica de saúde, mas também visar a redução de custos para as instituições e o sistema de saúde. Trabalhos como os que foram apresentados na audiência devem ganhar mais visibilidade e apoio do estado”.

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