Heart Team em ação no Hospital da Cidade

Equipe realiza o TAVI - Implante Valvar Aórtico Transcateter

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Time do Coração no HCTime do Coração no HC
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 O Heart Team, ou Time do Coração, é uma equipe multidisciplinar do Centro de Hemodinâmica do Hospital da Cidade de Passo Fundo. Referência em cardiologia, o HC conta com estrutura tecnológica de ponta, além de profissionais qualificados e em constante atualização. Esta conjunção propicia condições para que novas técnicas sejam realizadas pelas equipes médica e multiprofissional. A finalidade é melhorar a qualidade de vida dos pacientes e a eficiência dos procedimentos. Dentre as novas técnicas aplicadas pelo Heart Team está a realização do Implante Valvar Aórtico Transcateter, conhecido como TAVI. É uma técnica minimamente invasiva, utilizada para o tratamento de pacientes com estenose da valva aórtica.

Time do Coração

Multiprofissional, a equipe é composta por cardiologistas clínicos, cirurgiões cardíacos, cardiologistas intervencionistas, ecocardiografistas e demais especialidades convidadas, como enfermeiros e fisioterapeutas. Todos os casos candidatos a este tipo de procedimento devem ser avaliados por esta equipe, que planeja os procedimentos em todos os seus detalhes. Uma sequência preparada desde a chegada ao hospital, execução do procedimento, recuperação após o procedimento e até após a alta hospitalar, através de consultas de reavaliação. “Somente com este tipo de abordagem multiprofissional é possível se obter bons resultados nos tratamentos de situações clínicas tão graves como estas”, comenta o Dr. Gilberto Heineck, cardiologista do Hospital da Cidade.

Intervenção inovadora

O TAVI é uma tecnologia nova, com desenvolvimento em nível mundial a partir de 2002 e introduzida no Brasil há menos de 10 anos. Dois procedimentos foram realizados no Centro de Hemodinâmica do Hospital da Cidade, com a participação de médicos de Curitiba e São Paulo, além do acompanhamento do grupo de cardiologistas do hospital, médicos residentes e acadêmicos. Os casos foram transmitidos ao vivo para salas de reuniões, onde eram debatidos e avaliados. “Inicialmente os casos eram reservados para pacientes com risco de cirurgia muito alto. Porém os estudos clínicos mais recentes têm demonstrado que este tipo de procedimento também traz resultados clínicos satisfatórios para paciente com risco moderado para a cirurgia tradicional, principalmente quando existe a possibilidade de realizar o procedimento pela região da virilha, pela artéria femoral. E com a importante evolução da tecnologia nesta área, possivelmente teremos grandes mudanças neste meio nos próximos anos, com a utilização desses procedimentos minimamente invasivos”, explicou o Dr. Eduardo Mattos, cardiologista intervencionista do HC.

Risco menor

“Com esta técnica se consegue reduzir o risco de complicações graves, reduzindo chance de isquemia cerebral, perda de função renal e também de morte durante o procedimento, principalmente nos casos de alto risco”, avaliou Gilberto Heineck. “Outra vantagem deste tipo de tratamento é o tempo de recuperação após o procedimento e internação hospitalar. Nos casos onde a evolução é normal, em 48 horas o paciente tem alta e retorna para casa”, completou. Em consequência do envelhecimento da população, aumentam os casos de estenose da valva aórtica, acometendo pacientes com situações clínicas bastante adversas para o tratamento tradicional, através de cirurgia cardíaca de grande porte.

 

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