De segunda a segunda, a aposentada Carmem Rodrigues dos Santos acorda cedinho e repete o ritual. Toma um Omeprazol em jejum, antes do chimarrão e de sua primeira refeição do dia, que geralmente consiste em um copo de café com bolachas. Só depois de “forrar o estomago” é que começa sua movimentação cotidiana. Toma em torno de sete comprimidos medicamentosos toda manhã. Só para a hipertensão são três remédios distintos. Aos 72 anos, Carmem ainda toma suplemento de cálcio, suplemento de ácido fólico e remédio para anemia e para dor.
A lida com os químicos não para por aí, já que a dose de alguns medicamentos deve ser repetida pela tarde. A rotina já se arrasta há mais de oito anos, conforme a idosa, desde que ela foi internada no Hospital da Cidade com quadro de anemia. “Eu fiquei 15 dias lá. Tiraram umas cinco bolsas de sangue”, lembra. Apesar da bateria de exames, garante que até hoje não recebeu o diagnóstico com precisão.
Questionada se ela não cansa de tomar remédio, a aposentada diz que não gosta, mas que se obriga em função das dores que sente. Esse combinado de remédios faz Carmem ir mensalmente até a farmácia do município. Além dos fármacos que retira gratuitamente, a idosa ainda compra um remédio para dor e o ácido acetilsalicílico (mais conhecido como AAS Infatil). Carmem diz tomar Dipirona duas vezes por dia para dor nos joelhos e nas mãos.
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