O reaparecimento de doenças já eliminadas no mundo, também preocupa o Governo Brasileiro. O alerta vem após a divulgação de que países como a França, Itália, Alemanha, Bélgica, Bósnia, Geórgia, Cazaquistão, Romênia, Sérvia, Dinamarca Ucrânia estariam sob o risco de surtos de sarampo e/ou rubéola. No Brasil o surto acontece na Região Norte, com casos confirmados em Rondônia. Há risco de o vírus voltar a circular no país. O Ministério da Saúde enviou para o estado do Amazonas mais 50 mil doses da vacina tríplice viral, para realizar o bloqueio contra os recentes casos de sarampo registrados em Manaus. Doença infectocontagiosa causada por um morbilivírus, o sarampo é transmitido por meio das vias respiratórias, pelo espirro ou tosse. De acordo com a pediatra Dra. Elenice Marioto Blaya, “a principal característica do vírus é a altíssima contagiosidade. Na verdade, o sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas de que se tem notícia. Introduzido num domicílio, o vírus certamente irá infectar todas as pessoas que não tomaram a vacina nem tiveram a doença”.
Os sintomas
Os sintomas variam de uma pessoa para outra. Surgem erupções cutâneas características, pequenas manchas avermelhadas na pele, além de febre, tosse, perda de apetite e mal-estar. Porém, segundo a pediatra, os sintomas mais graves causados pelos vírus são conjuntivite e problemas respiratórios, como coriza, tosse e expectoração. Em alguns casos, eles podem evoluir para complicações pulmonares, otite, sinusite e até comprometimento do sistema nervoso central.
“O sarampo em adolescentes e adultos tende a ser mais grave”.
Vacina
O Ministério da Saúde disponibiliza através do SUS a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola). Pessoas de 12 meses a 29 anos de idade devem receber a primeira dose aos 12 meses de idade da tríplice viral e aos 15 (quinze) meses, uma dose da vacina tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varíola). Com exceção das mulheres grávidas e imunodeprimidos, os adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem receber a vacina. “Ela é segura, provoca pouca reação e confere proteção permanente, isto é, para toda a vida”, afirma Dra. Elenice.