A dieta low carb está em alta

Você pode comer carboidratos, mas não pode abusar nas quantidades

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Através da alimentação, colocamos ordem no corpo e algumas doenças exigem dietas especiais. Mas quando alguém fala em dieta logo associamos aos cuidados para emagrecer. Dentre tantas propostas conhecidas, surge a low cab, que é baseada em redução do consumo e não na proibição. Mas, como todas as dietas, também exige atenção para não se tornar prejudicial à saúde. A nutricionista Claudia Nunes Pimentel, que atua no Hospital da Cidade de Passo Fundo, esclarece sobre a low carb, uma dieta que está em evidência.

 

Baixo carboidrato
Atualmente, na dieta ocidental, a maioria das calorias derivadas da nossa alimentação vem dos carboidratos. A dieta low carb ou baixo carboidrato propõe a restrição das quantidades de carboidratos como: açúcares, farináceos (bolos, massas e pães), tubérculos (batatas, aipim) e milho, de forma que esse macronutriente não seja o de maior quantidade na alimentação. A orientação em uma alimentação convencional é que 50 a 55% do que é ingerido no dia seja composta desse nutriente, nos métodos low carb, o carboidrato pode compor entre 45% a 5% do que é consumido em um dia. São definidas como ingestão inferior de 200g de carboidrato por dia, usualmente entre 50 e 150g por dia ou abaixo de 40% da energia advinda dos hidratos de carbono. É importante ressaltar que em dietas com valores abaixo de 40% considera-se uma redução extrema de carboidratos na alimentação, esse tipo de restrição até proporciona redução de peso, porém ele não será de forma saudável podendo acarretar uma série de consequências à saúde.

 

Fibras e proteínas
Os alimentos indicados nessa dieta são: alimentos integrais que são ricos em fibras e de baixo índice glicêmico como: arroz integral, batata doce, as verduras e legumes, as proteínas: como carnes magras, frango, peixes, ovos, leite e derivados, soja e quinoa, frutas, dar preferência para seu consumo ser sempre combinado com uma fonte de fibra como linhaça ou uma semente como a chia ou gergelim, por exemplo. Também as frutas que podem ser consumidas com o bagaço como a bergamota ou laranja. As fontes de gorduras como azeite extra virgem, óleo de coco, farinha de castanha, oleaginosas (nozes, amêndoas, avelãs, castanha-do-pará, amendoim, macadâmia), gorduras consideradas mais saudáveis.

 

Plano alimentar
Estudos têm demonstrado que dietas com baixo teor de carboidrato (valores moderados em torno de 40%) promovem uma melhoria do controle da glicemia, diabetes tipo 2, redução e perda de peso em indivíduos com obesidade e sobrepeso, melhora do perfil lipídico, aumento significativo do HDL (bom colesterol), diminuição dos triglicerídeos, além de melhoria de alguns parâmetros de risco cardiovasculares. Sempre é importante levar em consideração que cada pessoa reage de maneira diferente a um novo plano alimentar. Nosso organismo possui características individuais, alguns toleram muito bem a restrição ao carboidrato, enquanto outros nem tanto, a melhor recomendação é a restrição com moderação e a realização das substituições alimentares adequadas para uma promoção saudável de redução de peso e manutenção da saúde.

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