Com o passar do tempo e o desenvolvimento tecnológico, aspectos do modo como concebemos a educação, também foram transformando-se. Por se tratar de um conceito moderno, a infância passa a ser pensada e compreendida com mais atenção e cuidados. Com o surgimento de novos modos de nos relacionarmos e de estabelecemos relações (muito em função das novas tecnologias), o modo como concebemos, muitas vezes, a infância também muda. Hoje, uma das pautas bastante discutidas é a estimulação precoce de crianças com fins de desenvolvimento de habilidades e potencialidades que vislumbrem um indivíduo mais preparado para as possíveis demandas de seu futuro.
Em tempos de velocidade, praticidade e eficiência, a infância vira, muitas vezes, tempo de disputa para ver quem desenvolveu antes tal habilidade. Nesse sentido, é importante termos nosso olhar atento, enquanto cuidadores, pais ou educadores, para que a competitividade não seja um valor a ser cultuado entre as crianças. Na lógica do mais eficiente, muitas vezes os pequenos são submetidos a rotinas diárias de atividades voltadas para o seu futuro e esquecem-se do mais importante: viver o tempo presente.
Explorar, descobrir, observar, olhar, sentir, escutar, a infância é tempo de desbravar o mundo no relógio de cada um. Nesse processo o ócio também é importante, o tempo livre estimula a criar hipóteses e possibilidades de intervenção e compreensão a partir de um questionamento livre dos anseios adultos de produção e da eficácia.
Na Funfisio as intervenções terapêuticas são pensadas a partir de cada criança, considerando as suas singularidades e seu tempo. Pra nós a infância é tempo precioso, nossa equipe respeita isso.
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Helena R. Schimitz
Pedagoga e Mestranda em Educação
Facilitadora Alternative to Violence Project