Professora da Imed apresentou estudo sobre hepatite B

Raquel Scherer de Fraga participou de Congresso Internacional nos Estados Unidos

Por
· 1 min de leitura
Dra. Raquel Scherer de Fraga: novidades no tratamento de doenças hepáticasDra. Raquel Scherer de Fraga: novidades no tratamento de doenças hepáticas
Dra. Raquel Scherer de Fraga: novidades no tratamento de doenças hepáticas
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A médica hepatologista Raquel Scherer de Fraga, que atua no Hospital de Clínicas de Passo Fundo e é professora da Medicina da Imed, participou de um dos mais importantes eventos internacionais sobre o assunto, The AASLD Liver Meeting, em San Francisco, Califórnia, EUA. Durante o congresso, foi apresentado o pôster do trabalho denominado “Side Effects of Nucleos(t)ide Analogues in the Treatment of Chronic Hepatitis B: Analysis of Vigiaccess”, onde foram estudados os efeitos adversos do uso de medicamentos antivirais na hepatite B crônica, que tem como autores Raquel Scherer de Fraga, Gustavo Moreira Belchior, Flair José Carrilho e Suzane Kioko Ono, e foi desenvolvido como parte do pós-doutorado da Dra. Raquel pela Faculdade de Medicina da USP. The AASLD aconteceu de 9 a 13 de novembro, promovido pela Associação Americana para o Estudo de Doenças do Fígado, quando foram abordadas técnicas diagnósticas e terapêuticas inovadoras nas mais diversas áreas dentro da Hepatologia, como transplante de fígado, cirrose, hepatites virais, esteatose (gordura hepática), doença hepática alcoólica, doença hepática no período perinatal, doenças hepáticas hereditárias, entre outros temas.

 

Sem cura
A hepatite B crônica é uma doença sem cura, onde o objetivo do tratamento é manter a supressão viral, reduzindo o risco de complicações, como cirrose e câncer de fígado. Apesar dos medicamentos utilizados neste cenário serem considerados seguros, podem ocasionar eventos adversos que afetam a adesão do paciente à terapia e seus resultados. Os eventos adversos descritos em bula são identificados em ensaios clínicos, mas estes estudos apresentam curta duração, não sendo suficientes para demonstrarem os eventos adversos na vida real. Devido a isto, é importante a fármaco-vigilância após a aprovação das drogas, principalmente para medicamentos de uso contínuo. “Fomos avaliados pelos melhores especialistas em hepatite B do mundo. A troca de experiências com pesquisadores mundialmente renomados foi muito gratificante”, comemora Raquel.

Gostou? Compartilhe