Quando a criança não quer comer

Dicas para ajudar a alimentar melhor a criança que recusa alimentos

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Deve-se evitar obrigá-la a comer o alimento recusado, pois isso pode gerar aversãoDeve-se evitar obrigá-la a comer o alimento recusado, pois isso pode gerar aversão
Deve-se evitar obrigá-la a comer o alimento recusado, pois isso pode gerar aversão
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O que fazer quando a criança não quer comer? Isso ocorre especialmente com crianças na faixa de um e dois anos. De acordo com a professora do Instituto de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Elisa Maria de Aquino Lacerda, o primeiro passo para resolver o problema é observar se a criança realmente está comendo pouco. Mas se a curva de crescimento estiver adequada, ou seja, se a criança está ganhando peso e crescendo adequadamente, é sinal de que a quantidade de alimentos ingeridos está apropriada. Já se houver pouco ganho de peso, é necessária a intervenção de um profissional da saúde. Quando a criança rejeita um alimento, mas aceita outros do mesmo grupo, não é um grande problema. Deve-se evitar obrigá-la a comer o alimento recusado, pois isso pode gerar aversão.

 

As refeições
Nas situações em que a criança rejeita repetidamente o almoço ou o jantar, substituir a refeição por um lanche para que ela não fique sem comer não é uma boa saída, já que o pequeno aprende que, quando rejeitar a comida, vai receber outro alimento em troca. Também devem ser observados aspectos relacionados ao comportamento ou à relação com a família, já que a criança pode usar a alimentação para expressar sentimentos.


Orientações para os pais e cuidadores

* Fazer do horário da refeição um momento tranquilo e de prazer.
* Variar os alimentos e procurar oferecer preparações saborosas.
* Colocar diversos alimentos no prato para proporcionar mais opções.
* Montar um prato com apresentação atraente para que a criança se sinta motivada a comer.
* Oferecer a comida da criança no mesmo horário da refeição da família.
* Na hora de ofertar a comida, conversar com a criança e manter tranquilidade, não deixando transparecer preocupação.
* Não obrigar a criança a comer e não insistir para que ela raspe o prato. Parar de alimentá-la quando perceber que ela está satisfeita.
* Não oferecer recompensas, como doce, brinquedo, televisão, para fazer com que a criança coma mais.
* Se houver rejeição frequente de determinados alimentos, não deixar de oferecê-los: apresente-os de forma diferente.
* Se a criança recusar a refeição, não a substituir por lanches/merendas ou algum alimento preferido pela criança. O ideal é esperar um tempo e, se perceber que a criança está com fome, preparar um novo prato com a comida que foi oferecida na refeição recusada; ou então esperar o próximo horário de refeição.
* Não oferecer outros alimentos, nem o leite materno, em horário muito próximo das refeições.

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