Médica de Passo Fundo apresenta trabalho em Londres

Estudo sobre Hepatite B foi o único selecionado para The EASL-AASLD HBV Endpoints Meeting

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Dra. Raquel Scherer de Fraga é professora da Medicina da Imed e atua no HCPFDra. Raquel Scherer de Fraga é professora da Medicina da Imed e atua no HCPF
Dra. Raquel Scherer de Fraga é professora da Medicina da Imed e atua no HCPF
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A médica gastroenterologista, com área de atuação em hepatologia, Dra. Raquel Scherer de Fraga, teve um dos trabalhos de seu pós-doutorado na USP selecionado para o “EASL-AASLD HBV Endpoints Meeting”, em Londres. O evento é organizado em conjunto pela Associação Europeia e Americana para Estudo de Doenças Hepáticas, cujo objetivo é reunir as comunidades acadêmicas, regulatórias e farmacêuticas para discutir a terapêutica, o desenho de novos estudos, e preocupações de segurança com relação a novas abordagens terapêuticas destinadas a alcançar a cura da hepatite B. A Dra. Raquel, que atua no Hospital de Clínicas de Passo Fundo, e também como professora do curso de Medicina da Imed, já apresentou um de seus trabalhos em outro importante evento internacional, The AASLD Liver Meeting, em San Francisco, Califórnia, EUA, em novembro de 2018.

 

Efeitos de medicações
Agora, em 08 de março, a professora Raquel apresentou ao congresso o estudo “Adverse events of nucleos (t)ide analogues for chronic hepatitis B: a systematic review”, que foi desenvolvido como parte do seu pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, orientado pela Professora Suzane Kioko Ono. Trata-se de uma análise de informações sobre os efeitos colaterais de medicações utilizadas para a hepatite B crônica, focando especialmente na comparação entre o tenofovir disoproxil fumarato-TDF- (já utilizado no Brasil há vários anos) e o tenofovir alafenamida-TAF- (uma droga aprovada em 2016 para o tratamento da hepatite B e ainda não disponível no Brasil). O estudo conclui que apesar de ambas medicações serem seguras e com poucos eventos adversos, o número de pacientes tratados com TAF ainda é muito pequeno em comparação ao TDF e demais drogas utilizadas no tratamento da hepatite B para se consolidar um perfil de segurança acurado. Foram selecionados 31 trabalhos sobre hepatite B de várias partes do mundo, sendo o estudo da Dra. Raquel o único representante brasileiro.

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