Apenas 10 a 20% da necessidade dos nossos organismos é obtida por meio da dieta. Os demais 80% a 90% necessários para a boa saúde originam-se da exposição à luz dos raios ultravioletas (UV) do sol. Alguns alimentos fornecem vitamina D. A quantidade ideal é 2 ou 3 porções deles ao dia. Exemplos: peixes gordurosos como salmão (selvagem), atum, sardinha. Cogumelos, leite e seus derivados, cereais enriquecidos, óleo de fígado de peixe, fígado de boi, gema de ovo.
A suplementação de vitamina D é indicada para as pessoas com mais de 65 anos de idade; crianças com raquitismo ou que raramente se expõem ao sol, como as que vivem em cidades em que faz muito frio; e indivíduos com osteoporose e baixa quantidade dessa vitamina, independentemente da idade. A reposição dessa vitamina, quando necessária, é feita de forma oral (gotas ou comprimidos) diária ou semanalmente. Em alguns casos também pode ser feita mensalmente de forma injetável. Nas pessoas que passaram por cirurgia bariátrica, a reposição é mais difícil, pois a vitamina D precisa de gordura para ser absorvida pelo organismo.
Ao se expor ao sol para obter a vitamina é importante não passar o filtro solar. Para evitar o câncer de pele, após os 15 a 20 minutos recomendados para obter a vitamina, passe o protetor solar. Braços e pernas devem estar expostos, pois a quantidade de vitamina D que será absorvida é proporcional à quantidade de pele que está exposta.
(Leia a entrevista completa no Medicina & Saúde da edição impressa de O Nacional deste final de semana)