Uma boa noite de sono é essencial na vida de qualquer pessoa. Segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), no Brasil, 60% das pessoas dormem menos de sete horas por noite. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a insônia atinge 40% dos brasileiros e caracteriza-se pela dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo continuamente durante a noite ou despertar antes do horário desejado. Os distúrbios do sono consistem na alteração dos padrões ou hábitos de dormir. Conforme o Instituto do Sono, as dificuldades relacionadas ao sono incluem insônia, ronco e apneia do sono, sonambulismo, bruxismo, síndrome das pernas inquietas e narcolepsia. Os fatores relacionados à insônia são diversos e individuais. O Ministério da Saúde relata que, problemas clínicos, problemas emocionais passageiros, excitação associada a determinados eventos, expectativas com viagens, compromissos, reuniões, provas, entre outros, são alguns desses fatores. Além disso, a insônia pode se tornar crônica e provocar muito sofrimento ao longo dos anos.
Insônia pode ser sintoma
Para o neurologista e especialista em Medicina do Sono, integrante do Corpo Clínico do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo, Dr. Cassiano Forcelini, a insônia pode ser um sintoma de alguma outra doença. “Pode ser sintoma de depressão, ansiedade, um sintoma da síndrome das pernas inquietas que, pode dar dificuldade para a pessoa começar a dormir, ou ainda, um sintoma de apneia do sono, se a pessoa se acorda no meio da noite e ronca”, afirma.
Medidas que podem ajudar as pessoas a dormirem melhor.
Segundo Cassiano, algumas medidas, do ponto de vista gerais, podem ajudar as pessoas, independente de quem sejam. “Em primeiro lugar, fazer um ritual para o sono”, destaca. Esse ritual seria a sinalização para o cérebro de que está na hora de dormir e é preciso preparar o ambiente.
(Matéria completa em Medicina & Saúde, na edição deste fnal de semana de O Nacional)