Vigilância Ambiental alerta para infestação de dengue

Neste ano, Passo Fundo registrou dois casos importados da doença

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Em meio ao cenário do novo coronavírus, o Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde de Passo Fundo alerta para a infestação de dengue nas residências do município. Nesta semana, os agentes de endemias retomaram as visitas para identificar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, e orientar a população.

O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti (LIRAa) feito em Passo Fundo, em outubro do ano passado, apontou para um percentual de 0,6% de infestação. A proligeração do mosquito, contudo, voltou a preocupar os agentes de saúde. 

Conforme o Núcleo de Vigilância Ambiental em Saúde, o índice, considerado baixo, ocorreu pelas características climáticas da época, da transição das baixas para as altas temperaturas.

No entanto, conforme salienta a chefe do Núcleo, Ivânia Silvestrin, o atual período é de alerta para o mosquito, uma vez que enfrentamos o oposto, com a mudança do calor para o frio. “Faríamos o Levantamento de Infestação na semana de 30 de março a 3 de abril, mas, como iniciou o isolamento social em decorrência do coronavírus, o Ministério da Saúde suspendeu. Pela população de mosquitos adultos que encontramos na cidade o nosso índice deve estar bem alto, e o risco também”, afirmou.

Vedar caixas d’água, ter vasos de flores sem pratinhos, manter piscinas limpas e tratadas, proteger ralos e tonéis com água da chuva com telas finas, revisar calhas para mantê-las limpas e descartar o lixo nos locais corretos são ações, como lembrou ela, importantes para evitar criadouros.

 Casos importados

Neste ano, Passo Fundo registrou dois casos importados de dengue. A infecção pode ser assintomática, leve ou grave, dependendo do histórico clínico da pessoa infectada. Entre os principais sintomas da doença, estão febre alta, acima dos 38,5ºC, dores musculares e de cabeça, manchas vermelhas pelo corpo e mal estar.

Além da dengue, o mosquito Aedes aegypti é vetor de chikungunya e zika. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, em 2019, o estado contabilizou 1,3 mil casos das três doenças.


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