OMS incentiva doações de sangue durante pandemia

Doações são seguras, garante a organização

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Foto: Tânia Rêgo/ Agência BrasilFoto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil
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Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial de Doação de Sangue é promovido hoje (14). A data foi criada para agradecer e celebrar doações não-remuneradas que alimentam bancos de sangue em todo o mundo - essenciais para tratamento de pessoas em condições críticas, com doenças crônicas e pessoas que passam por cirurgias.

Os bancos hospitalares de sangue, entretanto, passam por um desabastecimento em escala mundial por causa da quarentena gerada pela pandemia de covid-19. Segundo dados do Ministério da Saúde, a coleta de bolsas de sangue de 450ml caiu 2,5% nos últimos 4 anos, embora a necessidade de transfusões tenha aumentado.

Depois de um aumento nas doações no mês de abril, os bancos de sangue de todo o país registraram uma queda de 30% em volume no mês de maio. A situação é emergencial para os tipos O positivo e O negativo e crítica para o tipo A.

De acordo com nota divulgada pelo ministério para o lançamento da campanha “Seja solidário. Doe Sangue. Doar é um ato de amor”, a margem de segurança entre estoque e demanda gerou um alerta no sistema de saúde. “O Brasil trabalha com margens de segurança para atender aumentos bruscos ou quedas inesperadas nas doações. Porém, a redução desta distância entre uso e disponibilidade de sangue é um alerta”, relata o documento.

Em redes sociais, a OMS e seu diretor-executivo, Tedros Adhanom Ghebreyesus, publicaram uma série de apelos pela doação constante e pela conscientização da necessidade de sangue de qualidade como componente essencial dos sistemas de saúde. “Nossa mensagem é: continue doando sangue e salvando vidas. Doar [sangue] durante a [pandemia] de covid-19 é seguro, dado o distanciamento social e o respeito à medidas de higiene”, afirmou.


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