Cais Petrópolis passa de 10 mil atendimentos

Secretária de Saúde destaca uso do tratamento precoce

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 O local é Centro de Triagem do Coronavírus (Foto: Arquivo ON/Divulgação) O local é Centro de Triagem do Coronavírus (Foto: Arquivo ON/Divulgação)
O local é Centro de Triagem do Coronavírus (Foto: Arquivo ON/Divulgação)
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O Cais Petrópolis, onde fica o Centro de Triagem do Coronavírus, é um dos lugares de referência para pessoas que estão com sintomas ou suspeita de covid-19. Desde março até o dia 10 de agosto foram realizados 10.348 mil atendimentos.

O atendimento acontece nos três turnos e conta com 20 médicos, 8 enfermeiros, 13 técnicos em enfermagem, 6 farmacêuticos e 16 pessoas nas equipes de apoio. O atendimento no Cais ocorre com a triagem, verificação de sintomas e encaminhamentos, além de tratamento com medicamentos, caso seja indicado pelo médico. Todos os medicamentos para tratamento precoce estão disponíveis para prescrição médica.

“Nas unidades de atendimento, além do Cais Petrópolis, foi registrada a dispensação de 1.984 comprimidos de hidroxicloroquina para 321 pacientes, 10.533 comprimidos de ivermectina para 2.982 pacientes e 21.995 comprimidos de azitromicina para 4.209 pacientes. Esses estão sendo os medicamentos mais utilizados, mas também, os pacientes recebem medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios para dor e febre, sempre de acordo com a orientação do médico para cada caso”, observou a secretária de Saúde, Carla Crivellaro Gonçalves.

Quando procurar atendimento presencial?

-   Pessoas que tenham sintomas gripais como dificuldade respiratória, febre e tosse, entre outros sintomas;

-   Pessoas com dificuldade respiratória, febre e tosse com fatores de risco como diabetes, obesidade, hipertensão e asma, entre outros, e idade superior a 60 anos.

O atendimento pode ser realizado na unidade de saúde mais próxima ou no Cais Petrópolis. No Cais, o espaço está funcionando 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Quando fazer o teste?

O trabalho realizado no Cais Petrópolis é agregado com a testagem. A coleta para os testes precisa obedecer aos critérios científicos para o resultado ser correto, por isso, as orientações médicas devem ser seguidas pelas pessoas que tem indicação para realizar o teste.

Segundo a Anvisa, há duas formas para diagnosticar o vírus: material genético (RNA) ou “partes” (antígenos) do vírus (RT-PCR); ou anticorpos, ou seja, uma resposta do organismo quando este teve contato com o vírus, recentemente (IgM) ou previamente (IgG). Os testes usam sangue, soro ou plasma, além de amostras de secreções coletadas das vias respiratórias, como nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta).

Teste de biologia molecular (RT-PCR)

O RT-PCR ou swab é considerado o teste “padrão ouro” ou “padrão de referência”. As amostras são coletadas através de swabs (cotonetes) de nasofaringe (nariz) e orofaringe (garganta). É realizado, especialmente, na primeira semana, quando a carga viral é alta, com coleta entre terceiro e quinto dia.

Sorológicos

São os exames de laboratório ou testes rápidos de farmácia. Os testes sorológicos são feitos a partir da segunda semana da doença, entre o décimo e décimo quarto dia de sintomas ou contato com alguém que teve sintomas, quando a quantidade de vírus diminui progressivamente e o indivíduo produz anticorpos contra o vírus, principalmente das classes IgG e IgM.


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