Cirurgia vídeo-endoscópica da hérnia de disco lombar

Procedimento minimamente invasivo permite recuperação mais rápida

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Rodrigo Tisot é médico ortopedista do corpo clínico do HC - Foto-DivulgaçãoRodrigo Tisot é médico ortopedista do corpo clínico do HC - Foto-Divulgação
Rodrigo Tisot é médico ortopedista do corpo clínico do HC - Foto-Divulgação
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A cirurgia vídeo-endoscópica para a correção da hérnia de disco é realizada no Hospital de Clínicas de Passo Fundo. Este procedimento é considerado minimamente invasivo, pois é realizado através de uma pequena incisão, com anestesia local e possibilitando recuperação mais rápida em comparação à técnica tradicional. O médico ortopedista, membro do corpo clínico HC, Rodrigo Tisot destaca que o procedimento é realizado pela equipe da instituição há mais de cinco anos. “No dia 16 de outubro de 2014, foram realizadas, no HC de Passo Fundo, as primeiras cirurgias vídeo-endoscópicas, para tratamento cirúrgico da hérnia de disco lombar. Foi o segundo local, do estado, a realizar o referido procedimento minimamente invasivo e a primeira instituição do estado a realizar o procedimento com material próprio (não-consignado), importado da Alemanha.”

Estrutura e equipes altamente qualificadas

Para realização do referido procedimento, além de uma sala ampla e com todo o aparato tecnológico necessário, houve necessidade de treinamento específico de instrumentadores, circulantes de sala e técnicos de radiologia. Os cirurgiões de coluna envolvidos com a introdução, em Passo Fundo, desta inovadora técnica cirúrgica, foram os médicos Rodrigo Tisot, Augusto Badotti e Juliano Vieira. “Os pacientes recebem o primeiro atendimento no Hospital Ortopédico e, identificando a necessidade de realização do procedimento, este é realizado na estrutura do Hospital de Clínicas. A cirurgia percutânea vídeoendoscópica tem sido realizada, principalmente, para os pacientes que possuem hérnia discal lombar, gerando dor refratária ao tratamento clínico, ao membro inferior direito ou esquerdo (ciatalgia persistente). Ela pode substituir a técnica cirúrgica habitual, que é a microcirurgia, pois se trata de um procedimento menos invasivo”, esclarece Rodrigo.

(Matéria completa na edição impressa do Caderno Medicina&Saúde)

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