Dia Mundial da Segurança do Paciente: envolvimento é fundamental  

Campanha visa divulgar informações sobre a segurança do paciente no ambiente hospitalar

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  Acompanhantes, pacientes e profissionais fazem parte de uma rede interligada para a segurança assistencial (Foto: Divulgação)  Acompanhantes, pacientes e profissionais fazem parte de uma rede interligada para a segurança assistencial (Foto: Divulgação)
  Acompanhantes, pacientes e profissionais fazem parte de uma rede interligada para a segurança assistencial (Foto: Divulgação)
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O dia 17 de setembro foi instituído como o Dia Mundial da Segurança do Paciente, campanha que visa divulgar informações sobre a segurança do paciente no ambiente hospitalar, incentivando a conscientização de todos os envolvidos neste contexto: profissionais de saúde, pacientes, família ou cuidadores.  

 “Entende-se por Segurança do Paciente, a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde", conhecidos como eventos adversos. Estes eventos causam prejuízos ao paciente, familiares e a todo sistema de saúde e ocorrem devido às falhas decorrentes de processos ou estruturas da assistência.” explica o enfermeiro responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Núcleo de Segurança do Paciente do Hospital de Clínicas de Passo Fundo, Gilmar Felário Jr.  

 O Núcleo de Segurança do Paciente no HC é o responsável pelo monitoramento e orientação de todas as ações voltadas a este propósito. “Em conformidade com resoluções da Anvisa, o HC possui um Núcleo de Segurança do Paciente estruturado, com equipe multiprofissional engajada e realiza permanentemente ações voltadas aos seis protocolos básicos de Segurança do Paciente: prática de higiene das mãos; comunicação efetiva entre profissionais da saúde; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; identificação dos pacientes; prevenção de quedas e úlceras (lesões) por pressão e cirurgia segura. Tentamos envolver o paciente e familiares nas ações de Segurança do Paciente, para que os mesmos sintam-se parte da cultura da instituição.” evidencia.  

 Além disso, o Hospital de Clínicas instituiu ainda uma sétima meta relacionada ao uso seguro de hemocomponentes, que visa a segurança no processo de transfusão. “As ações desenvolvidas na instituição, são principalmente os protocolos em relação as metas nacionais de Segurança do Paciente, sendo assim, existem ações especificas, como checklists, escalas de risco, educação permanente aos colaboradores e pacientes/familiares, com o intuito de evitar agravos e danos desnecessários em sua internação.” esclarece o enfermeiro Gilmar.  

 Acompanhantes, pacientes e profissionais fazem parte de uma rede interligada para a segurança assistencial no ambiente hospitalar. O enfermeiro Gilmar Felário relaciona como esta participação ocorre: “O paciente, familiares e equipe de profissionais podem se envolver na investigação de eventos adversos informando sobre as recomendações feitas e as soluções propostas após a ocorrência de um incidente; Adotar uma política de revelação franca frente a ocorrência do incidente, obtendo o apoio da diretoria; Divulgar os protocolos nacionais de Segurança do Paciente na instituição; Leitura e assinatura do Termo de conhecimento em segurança do Paciente/HC; Solicitar informações frente as metas nacionais de segurança do paciente.” orienta. 


 Gerenciamento de ocorrências  

  “O Núcleo de Segurança do Paciente do HC possui um sistema de Gerenciamento de ocorrências, onde todos os eventos adversos, ocorridos com os pacientes, podem ser notificados pelas equipes assistenciais. Com isso, a equipe do NSP, classifica este dano desnecessário e dá um retorno ao setor onde ocorreu o evento e de acordo com o grau da ocorrência, solicita ações voltadas a educação da equipe. Não se trabalha com cultura punitiva na instituição e sim educativa. Por meio dos dados coletados, ações de promoção em relação a cultura de Segurança do Paciente e melhoria contínua nos processos, são os objetivos principais.” finaliza.  


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