Campanha de Vacinação contra a Pólio entra na última semana

Até agora menos de 50% do público-alvo foi vacinado

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Todas as crianças de até 5 anos precisam atualizar a caderneta de vacinação ou receber uma dose extra (Foto: Arquivo/ON)Todas as crianças de até 5 anos precisam atualizar a caderneta de vacinação ou receber uma dose extra (Foto: Arquivo/ON)
Todas as crianças de até 5 anos precisam atualizar a caderneta de vacinação ou receber uma dose extra (Foto: Arquivo/ON)
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Com previsão de encerramento na próxima sexta-feira (30), a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite registrou nesta segunda-feira (26) uma cobertura vacinal de 48,2% no Rio Grande do Sul. Todas as crianças de até 5 anos precisam atualizar a caderneta de vacinação ou receber uma dose extra. A meta é atingir, ao menos, 95% do público-alvo, estimado em 529.125 crianças no Estado.

O esquema vacinal de poliomielite é composto, atualmente, por duas vacinas: a injetável aplicada em três doses aos dois, quatro e seis meses de vida, e a vacina oral aplicada aos 15 meses e aos quatro anos. Nesta campanha, todas as crianças dessa faixa-etária terão a avaliação de sua situação vacinal para poliomielite. As maiores de um ano que estiverem com seus esquemas vacinais em dia receberão uma dose da vacina oral, a chamada dose D (indiscriminada). Para as crianças que estiverem com seus esquemas de vacinação de poliomielite em atraso, haverá a atualização.

Em paralelo, ocorre a Campanha de Multivacinação, que, por sua vez, busca atualizar a situação vacinal da população até 15 anos de idade, de acordo com as indicações do Calendário Nacional de Vacinação. O objetivo é, além de aumentar as coberturas vacinais, diminuir ou controlar a incidência de doenças imunopreveníveis como o tétano, o sarampo e a febre amarela. “É fundamental que as crianças e adolescentes compareçam às Unidades de Saúde levando a caderneta de vacinação”, explicou a chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Tani Ranieri.

Neste caso, por ser uma estratégia de atualização de esquemas em atraso, não há metas. A avaliação será realizada a partir das doses aplicadas e registradas nos sistemas de informação no período.

“É responsabilidade dos pais e um ato de proteção vacinar os filhos. Várias doenças, que podem até mesmo levar a óbito, estão em circulação no Rio Grande do Sul, como o sarampo. Um ato simples como a vacina pode evitar o contágio”, destacou Tani. “Fazemos um chamamento aos pais e responsáveis para aproveitar essa última semana da campanha. A oportunidade de atualizar a caderneta de vacinação não deve ser adiada”.

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